Ações, Units e ETF's
Ibovespa fecha em queda de 1,26%, aos 117.712 mil pontos
O giro financeiro encerrou em R$ 23,554 bi
O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira em queda de 1,26%, aos 118 mil pontos influenciado, principalmente, pela oscilação do mercado externo, bem como por conta das incertezas político-monetárias do Brasil.
A mínima do dia foi de 117.631 pontos, e o giro financeiro encerrou em R$ 23,554 bilhões.
De acordo com o Valor Econômico, um dos elementos que mais pesou no índice hoje foi a desvalorização do setor bancário, após os resultados do Itaú Unibanco não agradarem os analistas.
Conforme o jornal, o banco apresentou lucro acima do esperado nos três primeiros meses do ano, mas os números foram impulsionados por fatores não recorrentes e, portanto, há dúvidas sobre a continuidade desse bom desempenho.
Essa falta de animação com o balanço também afetou outras ações do setor. Enquanto Itaú PN perdeu 4,27%, as ações ordinárias do Bradesco recuaram 3,08% e as preferenciais cederam 3,03%. Hoje, após o fechamento do mercado, Bradesco informa seus dados trimestrais.
Ibovespa – Dólar
O dólar encerrou o dia apresentando alta de 0,20%, a R$ 5,4297. O cambio também foi influenciado pelo exterior, bem como pelo noticiário político.
Isso poque lá fora a combinação de balanços negativos de empresas de tecnologia nos EUA intensifica uma recuperação da moeda americana que era vista desde a madrugada, aparentemente à espera de dados do mercado de trabalho americano, que saem esta semana.
Itaú
O Itaú reportou lucro líquido de R$ 5,414 bilhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 59,2% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o lucro líquido recorrente do banco, que exclui fatores extraordinários no trimestre fiscal, somou R$ 6,398 bilhões, acima do apurado no primeiro trimestre de 2020 (R$ 3,912 bilhões).
O relatório mostra ainda que o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado, que é a forma como o banco remunera o acionista, foi de 18,5% no primeiro trimestre, um aumento de 5,7 pontos percentuais em relação aos primeiros três meses de 2020.
Também destaca que a carteira de crédito do banco somou R$ 906,4 bilhões no primeiro trimestre, acima do apurado no mesmo período do ano passado (R$ 788,3 bilhões).
Já a carteira de crédito para a pessoa física totalizou R$ 261,3 bilhões, enquanto no segmento de micro, pequenas e médias empresas foi de R$ 128,3 bilhões. Para as grandes companhias, o montante chegou a R$ 279 bilhões.
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