Ibovespa Futuro opera em -0,37%

Desaceleração chinesa, Talibã no Afeganistão e produção industrial ianque em queda livre,  fervura política cresce com a possibilidade de votação, nessa terça (17), da reforma do Imposto de Renda (IR) ou de avanços da PEC dos Precatórios, ambos na Câmara dos Deputados. É refletindo esse misto de aversão ao risco e incertezas que o Ibovespa Futuro caía 0,37%, a 119.200 pontos, às 9h03.

Aversão global ao risco – Além do desaquecimento econômico da China e vendas do varejo ianque em queda, também contribuem para tornar negativo o cenário do mercado de capitais verde-amarelo o clima global de aversão ao risco, a exemplo da queda hoje (17) das bolsas asiáticas, o mesmo ocorrendo com as bolsas europeias, que operam com viés negativo, sobretudo por conta da pressão regulatória do governo chinês sobre o setor de tecnologia do país, que enfrenta nova onda de covid-19.

Queda generalizada – O índice Stoxx Europe 600 operava por volta de 8h50 em queda de 0,11%. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, subia 0,12%, na contramão dos seus pares europeus, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuava 0,22%, e o CAC 40, de Paris, caía 0,57%. Em Milão, o FTSE MIB operava em queda de 0,89%, e o Ibex 35, de Madri, recuava 0,93%. Única exceção coube à bolsa de Londres, que opera no positivo, embalada por dados positivos com relação ao emprego no Reino Unido.