Finanças
IGB Eletrônica tenta sair da Bolsa devido a prejuízos financeiros
A empresa, que já soma um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões, solicitou o cancelamento de registro à CVM.
Desde 2012, a Companhia IGB Eletrônica, que é proprietária da Gradiente, está passando por algumas dificuldades. A tendência é que a controladora HAG Holding saia da Bolsa de Valores devido a um prejuízo de R$ 500 milhões.
A empresa, que possui 51% da Gradiente, pode ter de ofertar publicamente a ação ordinária por R$ 40,51, pois só assim será possível sua saída. Ela já encaminhou a solicitação a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que seja analisada.
No início da semana, houve uma alta de 27,44% nos ativos da IGBR3, crescendo para R$ 33,30 após anunciar o percentual da Gradiente que está sob seu controle. Para os acionistas, o preço da ação ordinária ficaria em R$ 40,51, já corrigido pela taxa Selic.
Após as perdas anteriores a 2020 gerarem uma queda de 36,1%, só no ano passado foi registrado um prejuízo líquido de R$ 54,1 milhões. “O principal motivo para o fechamento de capital é reduzir custos, hoje para manter o capital aberto é cerca de R$ 1,5 milhão por ano, além de eliminar a especulação envolvendo os papéis”, disse a fonte ao Mundo Conectado.
O faturamento da empresa consiste em aluguéis de fábricas, além disso, a IGB conta com 850 acionistas minoritários, onde cerca de mil ações está concentrada com 751 deles.
A ideia do licenciamento da marca surgiu devido a esta crise que já se arrasta por anos. Essa é a única forma que os responsáveis enxergam de conseguir superar a fase ruim, mesmo que ainda não se esteja investindo corretamente para que esse licenciamento aconteça.
A torcida é que a medida dê certo e o prejuízo seja recuperado, pelo menos parte dele. No momento, a solicitação de cancelamento de registro da companhia já foi levada ao CVM pela HAG Holding, e aguarda a deliberação. No mais, frear essa queda já possibilita à empresa um respiro importante em meio a um cenário ruim.
A IGB Eletrônica foi originalmente fundada em São Paulo, no ano de 1964, e cresceu muito nos anos 1970. Sua principal forma de crescimento foi o foco na importação de equipamentos eletrônicos.
Em 2013, a empresa pausou suas atividades, voltando cinco anos depois com uma sede em Manaus, mais especificamente na Zona Franca. Ela atua até hoje no mercado de eletrônicos.
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