Iguatemi (IGTI11) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 48,8 mi no 1T23

A Iguatemi (IGTI11), companhia administradora de shoppings centers, reverteu prejuízo e obteve lucro de R$ 48,8 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23).

Isso porque no primeiro trimestre de 2022 a empresa havia tido prejuízo de R$ 16,4 milhões.

O balanço, divulgado na noite de terça-feira (2), informa que o lucro líquido ajustado atingiu R$ 66,5 milhões no período, alta de 72,7% frente igual etapa de 2022.

Também traz que o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 174,5 milhões no período, alta de 20,6% em relação ao 1T22.

E acrescenta que a margem Ebitda atingiu 65,3% entre janeiro e março deste ano, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

Já a receita líquida somou R$ 267,1 milhões no período, alta de 18,3% na comparação com igual etapa de 2022.

Enquanto isso, o FFO (fluxo de caixa proveniente das operações) atingiu R$ 93,1 milhões entre janeiro e março deste ano, um aumento de 317,9% na base anual.

Iguatemi (IGTI11): 1T23

Ainda de acordo com o balanço, a margem FFO, por sua vez, foi de 34,9% no período, alta de 25 p.p. na comparação ano a ano.

Já as vendas nas mesmas lojas cresceram 15% no primeiro trimestre de 2023, e os aluguéis mesmas lojas (SSR) cresceram 19,7%. Os aluguéis mesmas áreas (SAR) cresceram 17,3% no trimestre versus o 1T22.

O documento indica que a taxa de ocupação média de Shoppings para o ano foi de 92,1%, 0,6 ponto percentual abaixo de 2022. Já o custo de ocupação foi de 13,2%, se mantendo nos patamares históricos demonstram a saúde do lojista mesmo, mesmo com os reajustes de aluguel e retirada dos descontos.

Na sequência, informa que o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 62,4 milhões no período, alta de 67,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.