Agronegócio
Indicador agropecuário registra alta de 10,1% em 2022
Aumento do ano passado é reflexo do avanço de 14,3% no preço internacional dos alimentos
Em decorrência da alta de 14,3% dos preços internacionais dos alimentos (FAO Food Index) – ainda que amenizada pelo recuo de 4,3% do câmbio nominal – o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/Cepea) apresentou, no ano passado, elevação nominal de 10,1%, de acordo com pesquisa, divulgada hoje (3), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Em nota, o Cepea assinala que “diante disso, os preços agropecuários tiveram leve recuo frente aos industriais em 2022, já que, no mesmo período, o IPA-OG-DI de produtos industriais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 10,7%”, disse o centro de estudos.
Também exerceu influência no resultado do índice, outro indicador, o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea que avançou nominalmente em 36,7%, no mesmo comparativo anual, como reflexo das valorizações da batata (51,3%), do tomate (23,2%), da banana (51,5%), da laranja (8,9%) e da uva (27,7%). “Na sequência, esteve o IPPA-Cana e Café/Cepea, que registrou avanço nominal de 20,7%, reflexo do comportamento dos preços da cana (18,8%) e do café (31,2%)”.
Ao mesmo tempo, o IPPA-Pecuária/Cepea registrou alta de 8%, como reflexo do encarecimento de itens, como arroba bovina (4,0%), frango (8,7%), leite (23,7%) e ovos (19,2%). Reforçando a tendência, o IPPA-Grãos/Cepea teve avanço nominal de 7,1%, sob em decorrência dos aumentos do algodão (23,5%), soja (11,3%) e trigo (20,1%).
No caso específico da arroba, a previsão do Cepea é de que os embarques de carne bovina vão continuar influenciando a formação de preços da pecuária este ano, sem contar que as exportações desse produto poderão resultar na maior valorização dos animais negociados no mercado interno.
Segundo análise do Cepea, “a China deve continuar como o maior destino da carne bovina brasileira, mas os recentes posicionamentos do país asiático frente ao combate aos novos casos de covid-19 e os esforços para recuperar a produção de suínos podem enfraquecer o intenso ritmo das compras internacionais verificado nos últimos anos. Diante disso, é primordial que o setor exportador nacional siga fortalecendo as relações com outros importantes destinos da carne, como Estados Unidos, Chile e Emirados Árabes Unidos”.

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