Economia
Índice de Confiança do Consumidor avança 0,2% em setembro
Ao chegar a 97 pontos este mês, trajetória do indicador se aproxima da estabilidade
Beirando a estabilidade, a confiança do consumidor em setembro, ante o mês anterior, cresceu 0,2 ponto (com ajuste sazonal), conforme aponta o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que chegou a 97 pontos, igual patamar apresentado em fevereiro de 2014. Pelo critério de médias trimestrais, o indicador subiu 1,6 ponto, o que configura a sexta alta consecutiva.
Em nota oficial, a economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Anna Carolina Gouveia, “a confiança dos consumidores continuou melhorando em setembro, apesar do menor ritmo se comparado às fortes altas anteriores. Com o resultado, o indicador se mantém em nível semelhante ao registrado no início de 2014, antes do início da recessão econômica daquele ano, e foi influenciado pela calibragem das expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção sobre a situação atual continuou a evoluir positivamente”.
Na avaliação de Anna Carolina, “esse quadro é heterogêneo nas faixas de renda, com melhora dos indicadores em dois horizontes de tempo, nas faixas de renda mais baixa, e piora das expectativas futuras das famílias com renda mais alta. No mês, o movimento é reflexo da continuidade de fatores positivos na economia, concomitante a um cenário desafiador ao consumidor com juros, nível de endividamento e inadimplência elevados. Para os próximos meses, a confiança do consumidor pode voltar a neutralidade dos 100 pontos, caso a tendência atual continue”.
Neste mês, o Índice de Situação Atual (ISA) teve expansão de 1,8 ponto, para 83,2 pontos, o que corresponde ao maior nível, desde dezembro de 2014, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,9 ponto, para 106,7 pontos.
Já o componente que mede a satisfação sobre a situação econômica local no momento atual avançou 1,3 ponto, para 92,2 pontos, o que configura a oitava alta seguida e o maior nível desde julho de 2014. No caso do item que avalia as finanças familiares, houve alta de 2,3 pontos, para 74,6 pontos.
No campo das expectativas, o ímpeto de compras de bens duráveis aumentou 0,9 ponto, para 99,5 pontos, o que representa uma alta acumulada de quase 20 pontos, desde junho deste ano. Ao mesmo tempo, as expectativas sobre a situação econômica local tiveram alta de 1,5 ponto, para 117,2 pontos. Em contrapartida, as perspectivas para as finanças familiares recuaram 5,2 pontos no mês, para 102,4 pontos, removendo parte dos ganhos acumulados nos dois últimos meses.
No que toca a pesquisa por faixas de renda, um dos destaques foi a melhora da confiança entre as faixas de renda mais baixa (renda até R$ 2.100), em que houve expansão de 2,7 pontos, ao passo que naquelas com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800, a alta chegou a 4,1 pontos. De modo contrário, houve recuo de 3 pontos para famílias com renda entre R$ 4.800,001 e R$ 9.600, além de reduzir 0,8 ponto para a faixa de renda superior a R$ 9.600,01.

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