Economia
Natal mais caro: azeite, pernil e outros alimentos elevam o preço da ceia
Alta de 9,16% nos preços dos itens da cesta de Natal preocupa consumidores.
O Natal de 2024 trará um peso maior no bolso dos brasileiros, aponta o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
A pesquisa mostra que a cesta de Natal registrou aumento de 9,16% nos preços e deve impactar o orçamento do consumidor. Essa alta reflete o encarecimento de diversos produtos tradicionais das festividades, deixando os brasileiros em alerta.
Aumento nos preços dos alimentos tradicionais
Em novembro deste ano, o preço médio da cesta natalina alcançou R$ 439,30, em contraste com os R$ 402,45 observados em dezembro de 2022. Essa elevação, embora esperada devido à inflação, foi impulsionada pelos preços de alimentos e bebidas amplamente consumidos durante a temporada.
O azeite de oliva extravirgem foi destaque como um dos itens com a maior alta, subindo 21,3% em relação ao ano anterior.

Outros produtos, como carnes e demais proteínas, também tiveram aumentos significativos. O preço do pernil com osso subiu mais de 17%, enquanto o filé mignon e a picanha registraram aumentos de 16% e 15%, respectivamente.
Além das carnes, bebidas também sofreram reajustes, embora em menor escala. O litro do suco néctar de laranja subiu 16%, enquanto o vinho tinto de 750ml aumentou 8% entre novembro de 2024 e dezembro de 2023.
Quedas nos preços de alguns produtos
Apesar do cenário de alta, alguns produtos tiveram redução de preço em comparação ao ano anterior. Na cesta natalina, o panetone de frutas cristalizadas de 400g teve uma queda de 1,6%, e o macarrão espaguete de 500g reduziu 2,1%. Entre os itens sazonais, o preço da farofa caiu 7,2%.
Para muitos, o aumento nos preços dos alimentos e bebidas típicos pode representar um desafio na hora de preparar as comemorações de Natal.
Guilherme Moreira, coordenador do IPC-FIPE, explicou em entrevista à IstoÉ Dinheiro que produtos como picanha, mesmo fora da cesta tradicional, são consumidos durante a temporada, refletindo a sazonalidade dos preços.
Na cesta estão produtos típicos das cestas prontas, enquanto nos itens de Natal consideramos aqueles que, apesar de não serem típicos, têm consumo ampliado nesta época. Um exemplo é a picanha, que, mesmo fora da cesta tradicional, está presente em churrascos e comemorações”, disse.
A expectativa é que os consumidores busquem alternativas para driblar os aumentos ou ajustar o cardápio das festividades. Com o Natal se aproximando, a atenção aos preços será essencial para garantir que as tradições sejam mantidas sem comprometer o orçamento familiar.

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