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Economia

Ingresso de dólares cai, mas acumula US$ 7,33 bi desde o início do ano

Tendência é de que recurso externo comece a ‘minguar’, à medida que aumentem os juros ianques

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Crédito: CNN Brasil

As verdinhas ianques continuam jorrando no campo tupiniquim, só que em volume bem menor. É o que se depreende da queda de ingressos líquidos de dólares no país, para US$ 122,69 milhões, no período de 14 a 18 de fevereiro corrente, segundo dados do fluxo cambial semanal, divulgados hoje (23) pelo Banco Central (BC). Na semana anterior, essa entrada havia chegado a US$ 845 milhões.

Recursos ‘minguam’ – No acumulado do ano, o ingresso líquido de capital pelo câmbio contratado totaliza US$ 6,692 bilhões, este abaixo dos US$ 7,335 bilhões, em igual período do ano passado. Levando em conta a avalanche de R$ 5,875 bilhões que aportaram no mercado nacional, do fim de janeiro até o início de fevereiro, a conclusão de especialistas é que esses recursos devem começar a ‘minguar’ por aqui, à medida que as taxas de juros nos EUA, a serem elevadas em março próximo pelo Federal Reserve (Fed) – bc ianque – passem a ficar mais atrativas e seguras, que em terras tupiniquins.

Mudança de sinal – Sinal de mudança de sinal, na semana passada, quando as entradas líquidas totalizaram US$ 1,274 bilhão, em apenas dois dias, desde então, as saídas foram maiores que os ingressos, chegando a US$ 1,51 bilhão.

Saídas superam entradas – Por categorias, as entradas de recursos para os segmentos comercial e financeiro (que cresceram 4,96% e 28,0%, respectivamente), foram superadas pelas saídas, que aumentaram mais e a um ritmo mais forte (+8,77% e +37,2%, respectivamente), o que determinou a queda do saldo do fluxo.

Atração continua – A conclusão é de que o mercado brasileiro continuou a atrair o capital estrangeiro, mesmo que em volume menor, o que se constata pelo saldo acumulado de US$ 5,2 bilhões de fevereiro corrente, ainda assim, acima dos US$ 4,539 bilhões de igual mês de 2021. A atratividade dos papéis brazucas está justamente pelo seu ‘valor descontado’, ou seja, abaixo do seu valor patrimonial.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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