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Agronegócio

Instituto Biológico desenvolve tecnologia capaz de trazer benefício econômico de R$ 396,5 milhões por ano

Foram selecionadas cepas do IB para uso em cana, pastagem, bananas, citros, seringueira, morango e flores, que serão utilizadas por 100% das 120 empresas nacionais produtoras de insumos biológicos

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Pesquisa Agro

O Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolveu uma tecnologia capaz de trazer benefício econômico de R$ 398,5 milhões por ano, economizando assim, no uso de produtos químicos tradicionais. Foram selecionadas cepas do IB para uso em cana, pastagem, bananas, citros, seringueira, morango e flores, que serão utilizadas por 100% das 120 empresas nacionais produtoras de insumos biológicos.

Com o objetivo de disponibilizar o setor produtivo e integrar as áreas de pesquisa do Instituto em controle biológico, o IB mantém o Programa de Inovação e Transferência em Controle Biológico (Probio), promovendo a inovação e a transferência da tecnologia através de ações de geração de conhecimento e prestação de serviço.

O IB atua juntamente com empresas do Paraguai e Panamá, além de atender as indústrias nacionais de produção de bioinsumos, denominadas biofábricas.

O controle biológico pode ser definido como a “natureza controlando a natureza”. Em suma, o controle envolve o uso de inimigos naturais para reduzir o número de pragas. Os agentes de controle biológico agem em alvos específicos, protegem a biodiversidade e os polinizadores, além de serem seguros para os trabalhadores rurais e não deixarem resíduos nos alimentos.

Segundo José Eduardo Marcondes de Almeida, pesquisador do IB, as cepas selecionadas são utilizadas em dois milhões de hectares de cana-de-açúcar no Brasil, quatro milhões de hectares de soja, três mil hectares de plantas ornamentais e morango e mil hectares de banana.

Para o controle da cigarrinha-da-raiz, os insumos biológicos produzidos podem resultar em economia de R$ 145 por hectare. Já no controle do bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis), R$ 115 e na mosca-branca, R$ 45. De acordo com o pesquisador do IB, o impacto anual pode chegar a R$ 398,5 milhões. “A partir desses dados de economia e de área em que os produtos são utilizados, chegamos a esse impacto anual de R$ 398,5 milhões. Isso sem contar os impactos ambientais e sociais do uso dessas tecnologias sustentáveis”, afirma.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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