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Inteligência artificial da Adobe cria imagens e ameaça ChatGPT

A partir de um comando textual, o Firefly responde com fotografias e ilustrações inéditas. Ferramenta possibilita, inclusive, o uso artístico

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inteligência artificial

Depois do surgimento e sucesso do ChatGPT, como opção de inteligência artificial que gera conteúdo por comando de texto, não se fala em outra coisa no mercado tecnológico.

A ferramenta criada pela OpenAI está sendo incorporada em diferentes softwares e promete verdadeira revolução na maneira como as pessoas interagem com dispositivos eletrônicos.

O chatbot integra o grupo das tecnologias GPTs, que significa, em inglês, Generative Pre-Trained Transformer, ou seja, que têm o poder de criar textos em linguagem natural a partir de comandos e perguntas feitas pelo usuário.

Assim como ela, já existem outras com capacidade semelhante, como Dall-E e Midjourney, mas a tendência é que a concorrência se torne cada vez mais acirrada entre as opções de IA.

Adobe Firefly

Recentemente, como resposta à investida da Microsoft em parceria com a OpenAI, o Google divulgou que lançaria o próprio chatbot. Agora, mais uma novidade chega ao mercado, só que criada pela Adobe.

Estamos falando do Adobe Firefly, um gerador de imagem por inteligência artificial que promete ser mais prático e fácil de usar do que os concorrentes disponíveis no mercado.

Como funciona?

A nova tecnologia foi lançada nessa terça-feira (21). Ela opera com recursos semelhantes ao de alguns concorrentes, mas com a diferença de que foi treinada com o volumoso conteúdo do banco de imagens Adobe Stock.

O vice-presidente do setor de IA generativa da Adobe, Alexandru Costin, explicou que qualquer pessoa poderá usar o recurso. Os comandos serão dados por meio de textos e a tecnologia conseguirá gerar uma imagem a partir disso.

Como resposta ao questionamento ou pedido feito, ela apresentará fotografias e ilustrações, conforme a descrição textual do usuário, ainda poderá apresentar versões aprimoradas, à medida que mais detalhes forem sendo adicionados.

O acesso ao Firefly está disponível, até então, apenas pelo site, mas a previsão é que a inteligência artificial seja integrada a outros serviços da empresa, como PhotoShop, Illustrator e Premiere.

Uso artístico?

O treinamento da ferramenta contará, ainda, com a participação de artistas. Eles poderão adicionar as próprias criações na IA e gerar resultados mais personalizados, com o auxílio dela.

Para proteger os direitos autorais e preservar as imagens artísticas, no entanto, a previsão é que seja incorporado, em breve, o recurso chamado “DoNotTrain” (“Não Treine”).

Por meio dele, os artistas poderão bloquear o uso das próprias imagens e impossibilitar que criações de outras pessoas sejam feitas a partir delas.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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