Tecnologia
“ChatGPT não substituirá humanos”, diz brasileiro da OpenAI
Medo da troca de trabalhadores por robôs é natural, diante do avanço das IAs. Especialista brasileiro na área tranquiliza os mais receosos
O pesquisador e especialista brasileiro em inteligência artificial Bruno Alano, de 27 anos, atuou na companhia desenvolvedora do ChatGPT, a OpenAI. Ele fez parte do projeto na sua fase inicial, quando a empresa ainda era um laboratório de estudos sobre IA e tentava atrair investimentos de empresários ricos, como o bilionário Elon Musk.
Com o anúncio global do sistema de conversas, que atraiu investimentos até mesmo da gigante Microsoft, o mundo da tecnologia foi sacudido e muitos questionamentos surgiram sobre o potencial de uso da inteligência artificial. Em entrevista ao portal UOL, Alano falou um pouco sobre o assunto.
Humanos X IA
Uma das reflexões mais comuns sobre o tema é a possibilidade de troca da mão de obra humana pelas habilidades de robôs. O pesquisador tranquilizou os mais receosos e afirmou que seres humanos são indispensáveis na equação que permeia a evolução das IAs.
Apesar de o receio dos trabalhadores ser natural diante dos avanços das habilidades da inteligência artificial, ele aponta que não é preciso ter medo. Para Alano, a IA seguirá sendo uma ferramenta que precisa de pessoas para ser bem manejada.
“Pode ser que diminua a quantidade de trabalhos de copywriting (redação publicitária) ou de design, mas vai precisar de alguém guiando esses modelos e dando os inputs, conversando e refinando os processos”, diz.
Hoje, o especialista mora em Curitiba e estuda Ciência da Computação na Universidade de Londres, em formato híbrido. Aos 16 anos, ele fundou a empresa chamada Neurologic, que estudava soluções em modelos generativos de texto para o Brasil, ou seja, inteligências artificiais capazes de dialogar, responder perguntas e gerar conteúdos.
Ida para a OpenAI
A empresa foi criada em 2012 e estudava processamentos que são semelhantes aos utilizados hoje pelo ChatGPT. O trabalho de Alano lhe rendeu o convite para participar de um grupo de pesquisa internacional em diversas áreas sobre a tecnologia.
Entre 2016 e 2017, ele atuou como pesquisador externo para a OpenAI, especialmente porque o que ele já pesquisava no Brasil ajudava e complementava os anseios da empresa. A relação com a OpenAI e com a Neurologic, fundada por ele, chegou ao fim nos anos seguintes, mas Alano segue com as pesquisas na área.

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