Tecnologia
Inteligência artificial permite diálogos com falecidos: entenda
O novo serviço de IA permite, através de memórias gravadas com as pessoas ainda em vida, a criação de conversas realistas com pessoas já falecidas, com prévia autorização de familiares.
A inteligência artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas e algoritmos que permitem às máquinas aprenderem e realizarem tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. Essas tarefas incluem reconhecimento de padrões, processamento de linguagem natural, tomada de decisões, resolução de problemas e muito mais.
A inteligência artificial possui uma vasta gama de aplicações em diversas áreas, que incluem medicina, finanças, transporte, educação, entretenimento, entre outros. Essa tecnologia continua a evoluir rapidamente e desempenha um papel cada vez mais importante na nossa sociedade, impulsionando a automação e a inovação em vários setores. No entanto, também suscita questões éticas, de privacidade e de segurança que precisam ser discutidas à medida que a tecnologia avança.
Novo serviço
Agora existe um serviço digital chamado “Hereafter”, que oferece uma espécie de “vida após a morte” virtual. Quando uma pessoa falece, amigos e familiares autorizados têm acesso a um avatar que representa o falecido. O serviço utiliza a inteligência artificial de maneira notável, permitindo que as interações com o avatar sejam muito naturais.
James Vlahos é o criador dessa ferramenta. Ele desenvolveu um chatbot, ou Dadbot, como o chama, que lhe permitiu se reconectar com seu falecido pai. Essa foi a motivação original para iniciar o Hereafter.AI.
O Hereafter.AI está disponível em duas versões: uma básica, que custa US$ 3,99 por mês (aproximadamente R$ 20,8), e uma completa, com custo de US$ 7,99 (R$ 41,6) por mês. A responsabilidade de cobrir os custos fica a cargo dos parentes do falecido.
Como funciona
A inteligência artificial possibilita a criação de clones virtuais com o objetivo de ajudar as pessoas a preservar suas memórias. Um exemplo disso é o “dadbot”, um sistema que opera da seguinte maneira: enquanto a pessoa ainda está viva, ela se envolve em conversas com um entrevistador virtual, compartilhando sua história por meio de gravações de áudio e envio de fotografias.
Algoritmos automatizados preenchem gradualmente os detalhes, fazendo perguntas sobre tópicos, como família e momentos memoráveis.
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