Inteligência artificial poderá substituir até médicos e professores, diz criador do ChatGPT

Conforme a tecnologia de inteligência artificial (IA) avança, as pessoas ficam cada vez mais com medo de que nenhuma profissão será mais exclusiva para seres humanos, já que esses robôs parecem conseguir fazer de tudo.

Inclusive, ao que tudo indica, nem mesmo professores e médicos serão necessariamente humanos, pelo menos é o que acredita o CEO da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, uma das tecnologias de IA mais populares no momento.

Sam Altman, o diretor-executivo da startup, disse em um manifesto que os robôs do futuro serão capazes até mesmo de exercer as funções dos profissionais da saúde e educação, até o momento exclusivas para seres humanos.

O motivo para preocupação é de que, por trazer uma diminuição dos custos, a substituição de professores e médicos por inteligências artificiais pode parecer cada vez mais interessante.

Manifesto

No texto, publicado em 2021, Altman alega que a inteligência artificial terá a capacidade de fornecer aconselhamento médico, ler e compreender documentos, tudo isso dentro de apenas cinco anos, sendo que o futuro trará ainda mais evolução para a tecnologia.

“E nas próximas décadas depois disso, programas de computador serão capazes de fazer basicamente tudo, inclusive descobertas científicas que irão expandir o nosso conceito do que é ‘tudo’”, disse no manifesto Moore’s Law For Everything (Lei de Moore para Tudo, em português).

Não só médicos e professores estão correndo risco de perder os empregos, já que os serviços de construção civil também poderão ser feitos por robôs construtores, que serão fabricados por outros robôs, barateando cada vez mais os custos do setor, segundo o executivo.

Apesar do possível desemprego nos mais variados setores no futuro, caso esse cenário tecnológico realmente aconteça, os governos de todo o mundo podem contribuir para a redução de pessoas desempregadas, através de políticas públicas e ajustes tributários para o mercado do futuro.

Altman, no entanto, ainda acredita que existirá uma solução, já que a humanidade sempre cria novas profissões.