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Intermédica registra lucro líquido de R$155,2 mi no 4º tri, alta de 18,1%

No acumulado do ano, obteve lucro de R$735,7 mi, alta de quase 80%

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O Grupo NotreDame Intermédica (GNDI3) reportou lucro líquido de R$ 155,2 milhões no quarto trimestre, alta de 18,1% ante igual período de 2019, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, para o ano inteiro de 2020, o GNDI teve lucro líquido de R$ 735,7 milhões, em alta de 73,7% sobre o lucro líquido de R$ 423,6 milhões em 2019.

Já a receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2020 alcançou R$ 2,81 bilhões, em queda de 22,1% sobre o resultado de um ano antes. No ano inteiro de 2020, a receita da companhia foi de R$ 10,6 bilhões, crescimento de 26,9% sobre 2019.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do quarto trimestre ficou em R$ 419,5 milhões, alta de 6,1% sobre o mesmo trimestre de 2019. Para 2020, o Ebitda do GNDI alcançou 1,82 bilhão, ganho de 42,8% sobre um ano antes.

A empresa teve crescimento de 35,0% no número de hospitais, passando de 20 em 2019 para 27 em 2020. Com isso, o número de leitos cresceu 25,4% na comparação anual, para 3.122.

O número de beneficiários (saúde mais odontológico) cresceu 21,8% de 2019 para 2020, para um total de 6,15 milhões.

GNDI3 compra o Grupo Santa Mônica

Intermédica e Hapvida juntas

A perspectiva de que as operadoras de saúde verticalizadas Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3) se unirão são cada vez maiores, um negócio que pode resultar na criação de um conglomerado com quase 13 milhões de usuários e receita líquida combinada de cerca de R$ 5 bilhões.

Em comunicado divulgado dia 15 elas informaram que as negociações para fusão das operações avançam, mas que nenhum documento de caráter vinculante foi firmado até o momento.

A Notre Dame Intermédica divulgou que ela e a Hapvida “continuam suas discussões sobre os pontos comerciais e de governança relativos à potencial combinação de seus negócios” e que a nova empresa, se formada, terá os atuais CEOs dividindo a presidência – Irlau Machado Filho, da GNDI, e Jorge Pinheiro, da Hapvida.

A nota da Hapvida acrescenta que “as negociações têm avançado adequadamente e que espera, em breve, chegar a um acordo vinculante quanto aos termos e condições finais da operação”.

Caso o negócio seja aprovado, os acionistas da Hapvida vão deter 53,1% da empresa que será fruto da união, e os da Intermédica, 46,9%. A relação de troca das ações considera um preço médio ponderado por volume das ações da GNDI e da Hapvida no período de 20 dias de negociação imediatamente anteriores a 21 de dezembro, mais um prêmio de 10%.

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