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Agronegócio

Invasores entre nós: espécies que ameaçam a biodiversidade brasileira

As espécies invasoras são muito perigosas pois podem influenciar e mudar o ecossistema local; conheça a seguir alguns casos brasileiros delas

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O ecossistema brasileiro, com sua vasta biodiversidade, enfrenta desafios com a introdução de espécies invasoras que podem impactar negativamente a flora e fauna locais.

Conheça a seguir as três espécies consideradas invasoras no Brasil: o Caramujo-Africano, o Percevejo-Marrom e o Capim-Colonião. Compreender os efeitos dessas espécies é crucial para a conservação e preservação do equilíbrio ambiental.

Caramujo-Africano (Achatina fulica)

Fonte: Evgeni Romanov/Shutterstock

Origem e impacto

Originário do leste africano, o Caramujo-Africano foi introduzido no Brasil na década de 1980. Este molusco invasor tornou-se uma preocupação devido à sua capacidade reprodutiva acelerada e aos seus hábitos alimentares vorazes.

O consumo de plantas cultivadas e a competição com espécies nativas destacam seu impacto negativo.

Propagação e controle

O caramujo-africano propaga-se rapidamente, podendo depositar até 500 ovos por ano. Sua concha, caracterizada por listras espirais, é um traço distintivo.

Estratégias de controle incluem a coleta manual, aplicação de caramujicidas e o estímulo à predação natural, como o uso de aves.

Percevejo-Marrom (Halyomorpha halys)

Fonte: Davide Bonora/Shutterstock

Origem e ameaças

Originário da Ásia, o Percevejo-Marrom foi introduzido no Brasil, trazendo consigo ameaças significativas à agricultura.

Esses insetos são polífagos, alimentando-se de mais de 300 espécies de plantas, incluindo culturas importantes como soja, milho e frutas. Sua rápida reprodução e resistência a muitos pesticidas agravam o problema.

Danos e contenção

Os danos causados pelo Percevejo-Marrom incluem a deformação de frutas, perda de produção e a transmissão de fitoviroses. Estratégias de contenção envolvem o monitoramento eficaz, uso de armadilhas e o desenvolvimento de métodos de controle biológico, visando reduzir sua disseminação.

Capim-Colonião (Panicum maximum)

Fonte: Liu yu shan/Shutterstock

Invasão nos campos

O Capim-Colonião, originário da África, tornou-se uma das plantas invasoras mais preocupantes em terras brasileiras.

Amplamente utilizado como forragem, sua capacidade de se espalhar rapidamente e formar densos aglomerados ameaça a biodiversidade local, alterando ecossistemas naturais e pastagens.

Impacto ambiental e manejo

Além de suprimir o crescimento de espécies nativas, o Capim-Colonião pode reduzir a qualidade do solo e comprometer a disponibilidade de água.

Estratégias de manejo envolvem a utilização de herbicidas seletivos, a rotação de culturas e a introdução de herbívoros especializados que possam controlar seu crescimento desenfreado.

A identificação e compreensão de espécies invasoras são cruciais para a preservação da biodiversidade e ecossistemas nativos no Brasil.

O Caramujo-Africano, Percevejo-Marrom e Capim-Colonião são exemplos de organismos que exigem esforços coordenados de manejo e controle.

Ao reconhecer os impactos dessas espécies invasoras, a comunidade científica, os agricultores e os gestores ambientais podem desenvolver estratégias eficazes para mitigar seus efeitos e promover um ambiente equilibrado e saudável.

A conscientização e a ação preventiva são fundamentais para preservar a rica diversidade biológica do Brasil.

Jornalista, apaixonada por escrita desde pequena me encontrei no universo da comunicação digital. Já escrevi sobre diversos assuntos e minha missão é levar informação e conhecimento de forma simples e objetiva para o leitor, seja ele quem for!

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