Investidor ativista do McDonald’s exige melhor qualidade de vida dos porcos

Carl Icahn é um grande investidor e ativista, que costuma investir em negócios com baixo desempenho. Porém, ele surpreendeu a todos quando resolveu adquirir uma parcela das ações do McDonald’s.

Ele possui mais de 200 ações da rede de fast-food e seu objetivo é pressionar a rede a reduzir seus fornecedores de bacon que utilizam práticas cruéis com seus suínos. Entre estas práticas, estão principalmente a de manter porcas prenhas em gaiolas gestacionais, onde ficam por meses de pé em um espaço muito limitado.

Em 2012, a empresa se comprometeu em não adquirir mais bacon de fornecedores que utilizem esta prática, mas depois de 10 anos, apenas 60% dos seus fornecedores não utilizam mais esta prática. Mas Icahn quer aumentar para 85% ou 90%. Sendo assim, ele indicou dois nomes envolvidos com bem-estar animal na indústria: Leslie Samuelrich, presidente da Green Century Capital Management; e Maisie Ganzler, diretora de estratégia e marca da Bon Appétit Management Company.

A rede McDonald’s, em 2015, passou a utilizar ovos de galinhas livres de gaiolas o que incentivou outras empresas a seguir pelo mesmo caminho. Já sobre as exigências de Icahn, a rede questiona o fato dele ser sócio de uma empresa de embalagens para produtos suínos e não as pressionar para adotar as mesmas práticas sustentáveis e não cruéis.