Investidor sofre perda milionária ao tentar comprar criptomoeda PENGU

Em um episódio que levantou discussões sobre os riscos das negociações em plataformas descentralizadas, um investidor tentou adquirir uma grande quantidade de PENGU, criptomoeda popular no ecossistema Solana. No entanto, o resultado foi desastroso.

Utilizando a plataforma Jupiter, o investidor tinha 45,5 SOLs em sua carteira, avaliados em mais de 10 mil dólares no início de sua operação. Com a intenção de comprar PENGU, ele visava tornar-se uma figura relevante no mercado da memecoin.

Contudo, devido a um erro não totalmente esclarecido, ele terminou com apenas 78 unidades de PENGU, o equivalente a meros 5 dólares.

O episódio, amplamente compartilhado nas redes sociais, tornou-se um exemplo dos perigos associados a esse tipo de operação.

O que pode ter dado errado?

As corretoras descentralizadas, conhecidas como DEXs, proporcionam trocas diretas de ativos entre carteiras sem a necessidade de intermediários. Apesar das vantagens em privacidade e controle, essas plataformas apresentam riscos significativos.

Entre os principais desafios está o conceito de slippage, ou deslizamento, que pode resultar em preços de execução diferentes dos esperados. A volatilidade e a liquidez limitada da pool de negociação são fatores determinantes nesse processo.

Entendendo o slippage e seus riscos

O slippage refere-se à variação entre o preço estimado e o preço real da transação. Caso um investidor tente negociar uma quantia substancial em uma pool com pouca liquidez, o preço pode alterar-se drasticamente.

Para evitar surpresas, é crucial definir um limite de slippage nas negociações. Em plataformas como a Jupiter, é possível ajustar essa configuração, determinando a variação máxima de preço aceitável.

A história do investidor serve como um lembrete sobre a importância da cautela ao negociar em plataformas descentralizadas.

Entender os mecanismos e ajustar adequadamente as configurações de slippage são fundamentais para evitar transtornos financeiros.