Investimentos
IPCA+ é o investimento mais recomendado para se proteger da inflação, diz XP
Selic deve fechar o ano em 7,25%
O IPCA+ é o investimento mais recomendado para se proteger da inflação, diz a XP Investimentos em relatório.
Trata-se de um título prefixado e considerado ideal para quem busca rendimentos a longo prazo, principalmente se o investidor acatar o período contratado, ou seja, não mexer antes.
Já a inflação é a alta generalizada dos preços, e a taxa Selic está, atualmente, em 5,25% ao ano. Esse indicador encarece a tomada de crédito e outros tipos de captação ou financiamentos.
Segundo a XP, depois de cerca de um ano buscando alternativas na renda variável, por exemplo, em meio à queda da Selic, os investidores voltaram seus olhares para a renda fixa em 2021.
“A Selic, que atingiu seu piso histórico de 2% em dezembro do último ano, deve fechar o ano em 7,25%”, destacou a gestora.
IPCA+
De acordo com o relatório, assinado pelo head de alocações e fundos Rodrigo Sgavioli, bem como pela analista de renda fixa Camille Dolle, e Francisco Lobo, analista de renda fixa, O IPCA+ pagará ao investidor a inflação do período mais uma taxa anual prefixada, definida no momento da aplicação, desde que permaneça com o ativo até o vencimento.
“Uma aplicação de prazo de cinco anos que tenha um rendimento de IPCA + 4% pagará, em agosto de 2026, a inflação acumulada em todos esses próximos anos acrescido de cerca de 22% [equivalente aos juros reais compostos de 4% ao ano, por cinco anos], sem considerar a dedução de impostos.
Também acrescentaram que para o objetivo de proteção contra a inflação, os ativos em IPCA+ costumam ser mais recomendados do que, por exemplo, os pós-fixados (%CDI) ou prefixados.
“O motivo é que, apesar de haver previsões realizadas por economistas, não há certeza absoluta em relação a quanto estará a taxa básica de juros ou o IPCA no futuro, uma vez que o cenário sempre pode se alterar ao longo do tempo”.
Significa dizer, segundo eles, que é possível que a Selic em um determinado momento esteja abaixo do IPCA acrescido da parcela prefixada e, com isso, aquela parcela dos investimentos pós-fixados terá uma rentabilidade real negativa. “Por isso, buscando garantir remuneração real positiva, o ideal seria posicionar uma parcela da carteira em ativos IPCA+”, explicaram.
Fatores atrelados
Ainda de acordo com os analistas da XP, os títulos públicos são aqueles que balizam a rentabilidade de todos os outros ativos de renda fixa. Portanto, de modo geral, os títulos bancários e de crédito privado também podem ser encontrados a taxas interessantes.
No entanto, apesar de ser uma aplicação que parece relativamente simples de entender e que parece proteger automaticamente da inflação, é preciso atentar-se a alguns fatores:
Alguns ativos têm incidência de imposto de renda (IR), que, a depender de quanto for a inflação do período, podem reduzir a rentabilidade real do ativo, que pode inclusive vir a ser negativa quando a inflação fica muito elevada (ou seja, rentabilidade líquida ficar abaixo da inflação do período). Neste caso, é interessante usar ferramentas de simulação de investimento para estimar quanto será a rentabilidade real líquida ao final do investimento.
Para evitar a incidência de IR, busque ativos isentos como CRIs, CRAs, debêntures incentivadas ou LCIs e LCAs.
Caso seja necessário resgatar o ativo antes do vencimento, é muito provável que o preço do seu ativo tenha sofrido uma valorização acima da esperada ou até uma desvalorização. Isto acontece devido à marcação a mercado e os efeitos são mais fortes quanto mais longos os ativos.
Sempre verifique qual a situação do ativo antes de tomar a decisão e, se possível, procure investir em ativos cujo prazo de vencimento corresponda a seu horizonte de investimento, para evitar esse risco.

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