Economia
Isenção do IR deve subir para R$ 2.640 com reajuste do salário mínimo
Após anúncio do aumento do salário mínimo marcado para maio, a expectativa é de que a faixa de isenção do Imposto de Renda também suba; Veja!
Conforme o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, informou, o aumento do salário mínimo está planejado para ser oficializado no dia 1º de maio.
Dessa maneira, com o aumento do piso nacional para R$ 1.320, a maior possibilidade é de que a faixa que isenta do pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) acompanhe a subida, provavelmente ficando na faixa dos R$ 2.640, o que equivale a dois salários mínimos.
Entretanto, esse aumento na faixa de isenção deve se estabelecer somente para o próximo ano. Isso porque, na última terça-feira (14), a Receita Federal informou o prazo para apresentar a declaração do IRPF: entre os dias 15 de março e 31 de maio.
Apesar da promessa feita durante a campanha eleitoral pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que aumentaria a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, a realidade é que isso deve ser realizado de maneira gradual.
Inclusive o próprio Marinho se manifestou sobre o assunto, afirmando que a ampliação da faixa de isenção do IRPF se dará gradualmente, ao longo de todo o mandato do Governo Federal, mesmo que o acréscimo seja bastante tímido ainda neste início.
O maior problema para o povo brasileiro é que a tabela de isenção do Imposto de Renda está 148% defasada, conforme dados da Unafisco. Isso porque a última correção foi feita no longínquo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e mesmo assim não se tratava de uma correção completa.
Assim, caso a correção fosse ser realizada de maneira completa, acabando com a defasagem da tabela do IRPF, seria preciso que a faixa de isenção fosse majorada para até R$ 4,7 mil, o que realmente se aproxima do valor proposto por Lula durante a campanha.
Entretanto, a correção só deve ser realizada depois que a reforma tributária for aprovada, conforme disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O motivo para isso é que se faz preciso compensar os impostos, conforme explicado por Haddad no Fórum Econômico Mundial.
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