Bancos
Itaú alerta sobre golpe do falso fornecedor e dá dicas para se proteger
Golpe do falso fornecedor engana clientes com cobranças indevidas. Veja como se proteger, segundo alerta do Itaú.
Um novo tipo de fraude tem preocupado consumidores e pequenos empreendedores: o chamado golpe do falso fornecedor, segundo alerta emitido pelo Itaú.
A prática se concentra em plataformas online, onde golpistas divulgam serviços ou produtos, mas, no momento do pagamento, cobram valores diferentes dos anunciados — muitas vezes muito mais altos.
Esse tipo de golpe afeta especialmente quem busca transações rápidas, como pessoas físicas ou microempreendedores que contratam serviços pela internet.
Segundo Richard Bento, superintendente de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco, esses grupos são os alvos mais frequentes.
Como o golpe funciona?

A armadilha costuma começar com anúncios atrativos em redes sociais ou marketplaces. Após o contato com a suposta empresa, o golpista oferece um valor acessível e até aparenta profissionalismo.
No entanto, no momento do pagamento, podem ser inseridos dados alterados ou cobranças inesperadas, tanto via Pix quanto em maquininhas de cartão — sem que a vítima perceba a diferença de imediato.
“É necessário sempre avaliar o histórico do fornecedor para evitar prejuízos. (…) Os golpistas são engenhosos e estão sempre à espreita, buscando oportunidades para captar vítimas”, alertou Richard Bento.
A gravidade da situação se reflete em números. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Brasil perdeu R$ 10,1 bilhões com golpes em 2024 — um aumento de 17% em relação ao ano anterior.
Cuidados para não cair no golpe, segundo o Itaú
Para evitar prejuízos com o golpe do falso fornecedor, o Itaú recomenda começar pela pesquisa sobre o prestador de serviços. Verificar avaliações e comentários em sites confiáveis ajuda a identificar sinais de risco. Também é essencial consultar o CNPJ no site da Receita Federal, garantindo que a empresa seja regular.
Outro cuidado importante está na forma de pagamento. Evite entregar o cartão diretamente ao prestador e prefira o uso por aproximação ou carteiras digitais. Além disso, é fundamental verificar o visor da maquininha antes de confirmar a operação, garantindo que o valor exibido esteja correto.
Por fim, atenção redobrada nas transferências via Pix. Confira cuidadosamente o nome do beneficiário e o valor digitado antes de finalizar. Esse passo pode evitar cobranças indevidas e impedir que o dinheiro caia em mãos erradas.
Outros golpes comuns no meio bancário
O golpe do falso fornecedor é apenas um entre tantos que circulam atualmente. Golpistas também se passam por bancos em mensagens falsas de e-mail e SMS. Outros ainda se disfarçam de entregadores para recolher cartões sob pretextos falsos.
Também é comum o envio de boletos fraudulentos por WhatsApp ou redes sociais. Eles imitam empresas conhecidas e acabam enganando quem está com pressa. Por isso, todo cuidado é pouco ao fazer pagamentos ou compartilhar informações.
Seja qual for o golpe, a recomendação é a mesma. Desconfie de urgência, verifique sempre a fonte e prefira canais oficiais. Em tempos de golpes sofisticados, a atenção aos detalhes continua sendo a melhor forma de proteção.
*Com informações de Extra.

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