Fundos Imobiliários - FII's
Itaú-BBA (ITUB4) recomenda investimento em cinco fundos imobiliários
Instituição observa potencial para ganhos de capital, em especial, no segmento de lajes corporativas
Cinco fundos imobiliários do segmento de lajes corporativas estão entre as recomendações de investimentos do relatório divulgado, na última terça-feira (23), pelo Itaú-BBA (ITUB4). São eles, CSHG Prime Offices (HGPO11), Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), VBI Prime Properties (PVBI11), RBR Properties (RBRP11) e Tellus Properties (TEPP11).
Setor pressionado – Como argumento para a recomendação, a instituição financeira acentua que o setor de escritórios segue muito ‘pressionado’ e ‘descontado’ – valor abaixo do mercado – devido aos efeitos da pandemia de Covid-19.
Oportunidades de ganhos – “Em nossa opinião, fundos de lajes corporativas, no momento, são oportunidades de ganho de capital, seja pelo desconto em relação ao valor patrimonial, ou pela comparação em relação ao custo de reposição”, explica o documento, ao ressaltar que a escolha levou em conta “o contexto de mercado, a qualidade de portfólio e o histórico e experiência do time de gestão”.
Movimento fraco – Em que pese o movimento considerado ‘fraco’ nesse mercado, o Itaú-BBA avalia que negócios envolvendo locações continuam ocorrendo, sobretudo em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Absorção positiva – Apesar de amargar dois trimestres seguidos de resultados adversos, a capital paulista registrou ‘absorção líquida positiva’, o que significa dizer que a área ocupada superou a devolvida. Segundo dados da consultoria de serviços imobiliários Cushman & Wakefield, foram absorvidos no terceiro trimestre do ano (3T21) cerca de 4,3 mil metros quadrados em São Paulo.
Retorno do presencial – De acordo com a previsão do Itaú-BBA, o retorno do trabalho presencial nos escritórios deverá se tornar mais intenso no início do ano que vem, quando a retomada das cotações dos fundos imobiliários acompanhe a eventual melhoria do cenário macroeconômico do país. De qualquer modo, a instituição entende que as altas seguidas da taxa Selic (básica de juros) ainda devem continuar pressionando o setor de fundos imobiliários.
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