JBS (JBSS3) pode emitir certificados internacionais de energia renovável

A JBS (JBSS3) foi habilitada para emitir certificados internacionais de energia renovável, conhecidos como I-RECs, a partir da usina Biolins, termelétrica movida a biomassa localizada na cidade de Lins (SP).

Em nota, disse que se tornou a primeira empresa do setor de alimentos no Brasil a emitir os I-RECs, que podem ser comprados por indústrias e estabelecimentos comerciais que desejem comprovar seu consumo de energia elétrica gerada por fontes de energia renovável e neutralizar emissões de Escopo 2.

Também disse que com 45 megawatts (MW) de capacidade instalada, a termelétrica foi inicialmente construída para abastecer, com vapor e energia elétrica, todo o complexo industrial da JBS em Lins, que reúne unidades de Friboi, JBS Couros, JBS Biodiesel, JBS Ambiental e JBS Higiene e Limpeza. Atualmente, a Biolins supre 20% das necessidades de energia elétrica da JBS no Brasil.

JBS (JBSS3): acionistas descontentes

Os acionistas da companhia se mostraram descontentes acerca do acordo feito pela holding J&F, dos irmãos Batista, para pagar a controlada JBS (JBSS3) em cerca de R$ 543 milhões para encerrar um processo arbitral.

Acontece que o pagamento está relacionado à ação em que a empresa de alimentos cobrou indenização dos irmãos e da holding por conta de impactos gerados por acordos de leniência. O tribunal arbitral que julgava a arbitragem CAM 186/21 homologou o acordo acertado pela J&F, Joesley e Wesley Batista, Francisco de Assis e Silva e Florisvaldo Caetano de Oliveira com a processadora de alimentos.

“A celebração e homologação do instrumento de transação representa o fim do litígio objeto do procedimento arbitral CAM 186/21”, afirmou a JBS em fato relevante ao mercado na última sexta, sem dar detalhes sobre quando o pagamento será realizado.