Junho é marcado por maior alta na inflação dos Estados Unidos

Junho foi marcado por uma alta na inflação nos Estados Unidos, chegando na maior taxa anual vista em mais de 40 anos. Devido a isso, o índice de preços cresceu em 1,3%, apesar de já ter subido 1% em maio.

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Os preços destinados aos consumidores saltaram de 8,6% para 9,1% nos últimos 12 meses, tornando-se o maior aumento desde novembro de 1981.

O aumento nos valores deve-se ao baixo fornecimento global de mercadorias e dos estímulos fiscais adotados pelo governo para amenizar a crise durante a pandemia de Covid-19.

Não é só no Brasil que a gasolina tem sido encontrada com preços absurdos, nos EUA, em junho, o valor bateu recordes, com um galão custando mais de US$ 5. Porém, em julho, uma pequena queda no valor do galão aliviou um pouco o bolso dos consumidores, chegando a US$ 4,631.

Estes dados surgiram após uma boa notícia divulgada na última sexta-feira, onde dados mostraram uma alta de empregos mais forte do que o esperado no mês. Foram 372 mil vagas de trabalhos criadas durante junho.

Esfriando a demanda de emprego no país, estima-se que a inflação reduza 2%, pelo menos essa é a meta do Fed.

Além disso, o mercado financeiro espera que o Banco Central dos EUA aumente as taxas de juros em, pelo menos, 0,75 ponto, sendo que desde de março essa taxa já subiu 1,5 ponto.

No mês passado, as pressões inflacionárias subjacentes continuaram fortes, com exceção de alimentos e energia, o preço subiu 0,7% para os consumidores, após uma alta em maio de 0,6%.