Juros dos EUA e invasão da Ucrânia pressionam, mas Ibovespa sobe 0,27%

Além da escalada dos juros ianques – por conta da inflação recorde dos EUA de 7,5% em janeiro último – agora a invasão iminente da Ucrânia pela Rússia ‘entornaram o caldo já fervente’ da aversão ao risco global, o que tem servido parar derrubar os mercados mundiais, a exemplos dos recuos do Nasdaq (-2,24%); Dow Jones (-1,17%); S&P 500 (-1,60%).

Alta de 0,27%–  Diante de tal cenário dantesco, o Ibovespa ainda mantinha viés positivo, ao operar, às 16h42, em alta de 0,27% a 113.669,92 pontos.

Complicador geopolítico – Um complicador geopolítico adicional é o desfecho do conflito militar entre Estados Unidos e Rússia, que pode invadir, a qualquer momento, a aliada ocidental e já espoliada por Stalin, Ucrânia. A nova informação serve para reforçar, ainda mais, a aversão ao risco pelos mercados globais.

Escalada do conflito – Na Europa, além da escalada do conflito, a preocupação é com a continuidade de fornecimento do gás russo, commodity essencial para abastecer energeticamente o “velho continente”.  Outro efeito colateral da situação seria sobre o barril do petróleo, que poderia saltar até 5%, em caso de dificuldades de oferta no mercado, apontam especialistas.

Aviso de saída – Já contando como certa a invasão da Ucrânia, os governos ianque e do Reino Unido já teriam ‘despachado’ a orientação de que seus cidadãos deixem a pátria ucraniana.

Tolerância zero – Convicto do fato iminente, o secretário de Defesa dos EUA, Antony Blinken, admitiu que a invasão russa poderá se concretizar, a despeito da realização, em curso, dos Jogos Olímpicos de Inverno, na China.