Finanças
Juros em Alta: O Impacto nas vendas de imóveis e o receio das construtoras!
Entenda como estão os juros para financiamento de imóveis atualmente, qual a melhor forma para negociar e como funciona esse processo.
Os bancos privados subiram a taxa de financiamento imobiliário nas últimas semanas por conta de um aumento dos juros de 13,57% ao ano, de acordo com a taxa Selic, e um aumento de saques das cadernetas de poupança.
Estas movimentações fizeram com que as incorporadas imobiliárias ficassem atentas, pois acreditam que as vendas sejam mais difíceis a partir de então.
No segundo semestre de 2022, média da taxa de juros chegou a se apresentar com dois dígitos, o que não ocorria desde 2016, e continua aumentando neste ano.
Segundo dados do Banco Central, em janeiro essa taxa alcançou uma média de 10,47% ao ano, maior do que foi registrado em janeiro de 2021 e 2022, que chegou a 6,98% e 9,41%, respectivamente.
Os possíveis compradores de imóveis se assustam com o crédito mais caro, principalmente ao pensar no futuro, visto que, normalmente, são financiamentos longos.
Com isso, espera-se que as vendas de imóveis de médio e ato padrão sejam mais devagar neste ano, segundo Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
“Teremos um cenário de financiamento mais difícil em 2023“, disse o presidente da CBIC. Ano passado, conforme os dados apresentados, já esperava-se uma movimentação mais lenta no ano de 2023.
Segundo uma pesquisa da CBIC, no último trimestre de 2022 os lançamentos de imóveis no Brasil tiveram queda de 23,1% comparado à mesma época em 2021. Neste último trimestre, houve a queda de 9,6% das vendas de imóveis em relação ao período de outubro a dezembro do ano de 2021.
Taxa Selic
Os maiores bancos privado do país, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, aumentaram as taxas em torno de 0,5 ponto porcentual em fevereiro deste ano. Já Caixa Econômica Federal (líder de mercado) e o Banco do Brasil (com fatia pequena do mercado) continuaram com os mesmos valores desde o meio de 2022.
“Todos os bancos tiveram de acabar alterando taxas ou vão alterar. Fizemos um movimento bem recente para todos os segmentos“, disse o diretor de crédito imobiliário do Itaú Unibanco, Thales Ferreira Silva.
A movimentação da taxa Selic é o principal motivo desses reajustes. Outro fator que também afeta este momento é o aumento dos preços que os bancos utilizam para oferecer os empréstimos. A caderneta perdeu R$ 100 bilhões desde 2021.
Em 2021 os recordes de financiamento foram batidos, chegando a R$ 205 bilhões e em 2022 chegou a R$ 179 bilhões, sendo a segunda maior marca, consumindo cada vez mais os recursos da caderneta.
Para que os empréstimos não deixassem de ser feitos, outras fontes de renda do setor imobiliário foram procuradas pelos bancos, como letras de crédito (LCI e LIG) e os certificados de recebíveis (CRI), mas essas fontes são mais caras. Se o consumidor não estiver com pressa, os especialistas recomendam que haja uma espera.
“Como o financiamento imobiliário é de alto valor, qualquer queda de meio ponto porcentual na taxa de juros tem um impacto muito grande no valor da prestação e no total desembolsado“, comenta o diretor executivo da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira.
Se a taxa de juros do crédito imobiliário diminuir apenas um ponto porcentual, é possível economizar 6%, aproximadamente R$ 70 mil ao final do período de um financiamento de R$ 500 mil, por exemplo.
Outros fatores também precisam ser levados em consideração além das taxas de juros ao negociar um empréstimo. Um deles é lembrar que a taxa contratada continua a mesma do início ao fim do financiamento, mesmo tendo alterações para mais ou para menos durante o período.
Desta forma, entende-se o risco de fazer qualquer negócio com as taxas muito elevadas, haja vista as muitas incertezas para o futuro.
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