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Economia

Kora Saúde (KRSA3) minimiza problemas com Unimed

Companhia atua no segmento de saúde.

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A Kora Saúde (KRSA3) informou na manhã desta quinta-feira (1) que problemas operacionais da Unimed não devem causar impacto na companhia.

Em comunicado encaminhado ao mercado, a Kora destacou que “em resposta à matéria veiculada na página do Jornal Valor Econômico, em 31 de maio de 2023, intitulada ‘Fundo da Infinity causa perda milionária à Unimed Vitória’, a companhia acredita que as afirmações presentes na notícia não têm a capacidade de causar impacto relevante no seu plano de negócios”.

Também disse que “uma vez que é de conhecimento público e amplamente divulgado nas apresentações de resultado e demais materiais, a Companhia tem como foco atender planos de saúde de alta qualidade, Unimeds, grandes grupos de medicina, além de beneficiários não contabilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”.

E acrescentou: “a companhia mantém um relacionamento bastante saudável e construtivo com as Unimeds e com as demais operadoras para as quais a companhia presta serviços. No caso específico da Unimed Vitória, esta se encontra adimplente com suas obrigações de acordo com as negociações realizadas e tem se comprometido reiteradamente a honrar todos os seus compromissos tempestivamente, tendo em vista a parceria de longa data com a Kora Saúde”.

Por fim, ressaltou a natureza resiliente e pulverizada da composição de seu faturamento sendo que, apesar de um importante parceiro, a Unimed Vitória representa menos de 10% da receita da companhia.

Kora Saúde (KRSA3): 1T23

Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia obteve lucro de R$ 3,2 milhões de forma líquida, queda de 93% frente os R$ 47,1 milhões em igual etapa de 2022.

De acordo com o balanço, a queda do lucro se dá mesmo com a receita da companhia tendo avançado 16% na mesma comparação, chegando a R$ 553 milhões.

Em nota, disse que o crescimento da receita líquida foi positivamente impactado por:

  • crescimento orgânico na base de hospitais já existentes;
  • aumento de 2 pontos percentuais na taxa de ocupação saindo de 75,7% para 77,7%;
  • run rate dos hospitais adquiridos;
  • ampliação de especialidades médicas;
  • novos procedimentos de alta complexidade”.

Balanço

A companhia fechou março com 2.103 leitos, sendo 1.743 operacionais. Estes últimos cresceram 7% no ano, com aquisições e acréscimo de leitos em hospitais já existentes.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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