Líder nacional de ETF de ações, BlackRock reafirma ‘compromisso’ com o país

Na contramão da ideia de que o Brasil estava definitivamente fora dos planos dos fundos de investimento globais, a gestora BlackRock reafirma a importância do mercado nacional para seus planos nos próximos anos.

Valor recorde – É o que garante a diretora-geral da companhia no país, Karina Saade, para quem, a BlackRock “possui um compromisso de longo prazo com o Brasil”, ao lembrar que sua empresa detém, hoje, o maior ETF de ações (BOVA11) e o maior ETF de ações em empresas brasileiras (EWZ). Em dezembro do ano passado, a companhia global alçou o valor recorde de US$ 10 trilhões em ativos sob sua administração.

Equipe aumenta – Outro dado relevante sobre a disposição da gestora é o aumento de 60% da equipe local, sem contar a disponibilização, por meio de BDRs, de 74 ETFs globais a investidores institucionais e pessoas físicas.

Tecnologias de descarbonização – a perspectiva, a executiva destaca a maior demanda por investimentos em tecnologias de descarbonização pelos mercados, em que, tanto empresas, cidades ou países poderão ‘ficar para trás’ caso não planejem a transição da economia para um mundo de emissão zero de poluentes. “A BlackRock acredita que a descarbonização da economia global, incluindo o Brasil, criará uma quantidade sem precedentes de capital à procura de novas ideias”, assinala

Ano desafiador – Ante o desafiador e volátil 2022, a BlackRock, embora projete um crescimento abaixo de 3% da América Latina, ainda assim, ainda, assim, acima dos 2% registrados no período de 2010 a 2019. Dentro dessa perspectiva, a gestora entende que a inflação da região, depois de chegar a 9,7% este ano, deverá cair para 5,5% em 2023.

Caminho irreversível – Confiante no caminho irreversível da sustentabilidade, a BlackRock deve lançar, em breve, o Centro para o Capitalismo de Stakeholders, para apoiar tecnicamente companhias que optarem pela economia verde.