LinkedIn finalmente volta a priorizar negros e indígenas

Com a atualização das políticas, a plataforma do LinkedIn, finalmente voltou a publicar anúncios referentes a vagas para negros, indígenas e pessoas desfavorecidas. A ação ocorreu após ser instruído pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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Decorrente do fato, muitas empresas e instituições públicas encontraram-se revoltadas. É evidente que a presença de negros e indígenas em universidades tenha evoluído, contudo, não houve modificação dentro do setor de chefia, sendo assim modificar este ponto trará benefícios à sociedade, como por exemplo, a redução de casos preconceituosos, além da igualdade de oportunidades.

Em suma, o MPT requisitou a apresentação dos anúncios dos últimos dois anos que foram retirados da plataforma e as justificativas.

“Ações afirmativas visam justamente a reparar esse cenário de desigualdade no mundo laboral, deve ser uma prioridade não apenas para o poder público, mas também para as empresas, dentro da importante função  social que devem desempenhar”, diz a vice-coordenadora nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades do MPT, Melícia de Carvalho Mesel.

Ainda de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um terço dos cargos de liderança é composto por negros, além disso, há uma discrepância referente ao valor salarial entre negros e brancos que alcança 46%, o qual ainda consegue ser maior ao se referir a mulheres negras, chegando a menos da metade de um profissional branco.