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Log CP vai pagar dividendos aos acionistas

Serão R$ 150 milhões.

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A Log Commercial Properties (LOGG3), especializada no desenvolvimento, locação e administração de galpões logísticos, aprovou o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 150 milhões, correspondentes a R$ 1,71767192290 por ação. O pagamento será efetuado em 17 de dezembro de 2024, com base na posição acionária de 10 de dezembro. As ações serão negociadas como “ex-dividendos” a partir do dia 11 do mesmo mês.

A companhia concluiu a venda dos ativos LOG Fortaleza III e LOG Viana II para um fundo imobiliário do BTG Pactual, por R$ 484,2 milhões, com recebimento imediato de 55,5% do valor total e margem bruta de 33%. Essa operação integra um total de cinco transações realizadas pela empresa ao longo do ano, que somaram R$ 1,5 bilhão. Desses, R$ 914 milhões (61% do total) foram recebidos à vista, representando cerca de 413 mil m² de área bruta locável (ABL), transacionados em linha com o NAV (Net Asset Value).

Segundo o presidente-executivo da Log CP, Sérgio Fischer, a estratégia de reciclagem de ativos tem sido fundamental para financiar novos projetos e recomprar ações. Em 2024, a empresa já vendeu cinco ativos e recomprou 290 milhões de ações, representando 14% do capital social, com a expectativa de continuar esse movimento enquanto as ações estiverem subvalorizadas em relação ao valor justo, estimado em R$ 44,00.

Log Commercial Properties (LOGG3): 3TRI24

No trimestre encerrado em setembro, a Log CP registrou lucro líquido de R$ 97 milhões, quase o dobro do apurado no mesmo período de 2023. A margem líquida avançou de 101% para 171,6%, impulsionada por menores despesas operacionais e crescimento na receita líquida, que subiu 17,6% entre julho e setembro.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 136,2 milhões no trimestre, um aumento de 77% em relação ao ano anterior, com margem Ebitda alcançando 240,6%, frente a 159,9% no mesmo período de 2023.

No fim de setembro, a alavancagem da Log CP, medida pela relação entre dívida líquida ajustada e Ebitda, caiu para 1,07 vez, contra 1,22 vez no mesmo período do ano anterior. Fischer mantém otimismo com o desempenho operacional e acredita que uma eventual redução da taxa Selic para patamares de 8% ou 9% traria ainda mais oportunidades para o setor.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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