Lucro da Irani recua 32,3% no 3TRI23

O lucro líquido da Irani (RANI3), que atua em papel e embalagem, caiu 32,3% no terceiro trimestre de 2023 ao marcar R$ 64,6 milhões frente os R$ 95,5 milhões do terceiro trimestre de 2022.

O lucro do 3TRI23 frente o 2TRI23 caiu 71,7%, visto que no segundo trimestre de 2023 a companhia reportou R$ 228,7 milhões.

A receita líquida de vendas, por sua vez, alcançou R$ 407,8 milhões no trimestre, queda de 7,6% frente os R$ 441,4 milhões do terceiro trimestre de 2022.

Em comparação ao segundo trimestre de 2023, houve alta de 2,3% visto que naquele período a empresa obteve R$ 394,4 milhões.

O Ebitda ajustado caiu 2,9% ao marcar R$ 133,3 milhões no terceiro trimestre de 2023 contra os R$ 137,3 milhões do terceiro trimestre de 2022.

Entretando, frente o segundo trimestre de 2023 houve alta de 13,9%, vito que no trimestre anterior a companhia reportou R$ 117 milhões.

O lucro bruto do 3TRI23 alcançou R$ 190,5 milhões, queda de 8% frente os R$ 207,1 milhões do tereiro trimestre de 2022.

Porém, frente ao segundo trimestre de 2023 houve alta de 6%, visto ue no trimstre passado a companhia reportou R$ 179,7 milhões.

Irani (RANI3)

A companhia destacou, no balanço, que o resultado financeiro no 3T23 foi negativo em R$ 35.916 mil. Para fins comparativos, o resultado financeiro do 2T23 sem o efeito não recorrente do reconhecimento da correção dos créditos de PIS e COFINS sobre a aquisição de aparas, com impacto positivo de R$ 62.865 mil, foi negativo em R$ 25.879.

Desta forma, o resultado financeiro negativo do 3T23 foi superior em 38,8% ao do 2T23. Tal elevação deve-se, principalmente:

• à redução nos juros e fianças imobilizados (BNDES) dado o start-up da maioria dos equipamentos da Plataforma Gaia;
• ao pagamento de prêmio de resgate antecipado facultativo aos debenturistas da 3ª Emissão de Debêntures Verdes, no montante de R$ 3.437 mil, conforme previsto na Escritura de Emissão; e
• ao aumento da dívida líquida, principalmente pelos desembolsos dos investimentos da Plataforma Gaia.

Em relação ao 3T22, o aumento foi de 159,9%, devido, principalmente:

• ao aumento da dívida líquida, principalmente pelos desembolsos dos investimentos da Plataforma Gaia; e
• ao aumento dos juros com operações financeiras devido à 5ª Emissão Privada de Debêntures Verdes (CRA – Certificados de Recebíveis do Agronegócio), concluída durante o 4T22.