Lucro do Banco BV recua 29,2% no 2T23 ao alcançar R$ 284 mi

O lucro líquido recorrente do Banco BV recuou 29,2% no 2T23 ao alcançar R$ 284 milhões no período, em comparação a igual etapa de 2022.

Vale lembrar que a companhia é uma parceria entre o Grupo Votorantim e o Banco do Brasil (BBAS3), e a carteira de crédito cresceu 10,7% na base anual, alcançando R$ 84,8 bilhões.

A administração informou no documento que o maior crescimento veio de negócios em que o BV tem atuação mais recente, como o financiamento a painéis solares: o crédito associado às chamadas avenidas de crescimento aumentou 26,9% ao longo do último ano.

Também traz que no financiamento de veículos, a carteira do BV cresceu 6,7% no período, para R$ 42,9 bilhões, enquanto no atacado, segmento em que o banco atende a grandes empresas, o crescimento foi de 8,5%, para R$ 25,5 bilhões.

E acrescenta que a receita total teve crescimento de 7,3% na base anual ao alcançar R$ 2,619 bilhões.

Banco BV: 2T23

Ainda de acordo com o balanço, a inadimplência acima de 90 dias subiu 1,1 ponto porcentual em um ano e 0,2 ponto em um trimestre, atingindo 5,4%.

Na sequência, o custo de crédito, que reflete pontos como a despesa com provisões contra a inadimplência, cresceu 72,1% na base anual, ao alcançar R$ 1,034 bilhão.

Já o índice de cobertura recuou de 203% para 154% em um ano, e o índice de Basileia caiu de 17,3% para 14,7%.

A empresa

Vale lembrar que o Banco BV foi constituído na forma de sociedade anônima, com sede na cidade de São Paulo, no estado homônimo.

Em 2009, com o estabelecimento de um acordo de parceria estratégica entre a Votorantim S/A e o Banco do Brasil, o BB passou a deter participação equivalente a 50% do capital social total do banco BV, mas com o controle das ações ordinárias nas mãos da Votorantim S/A, por meio da VFin (braço financeiro da Votorantim S/A).