Economia
Lula defende ampliação da isenção do IR como justiça social
Promessa de campanha.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou dia 6 que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil representa um avanço na justiça social. Em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, ele destacou que a medida, aliada à redução no preço dos alimentos, trará alívio financeiro para a população.
Lula lembrou que a proposta da isenção ampliada foi um compromisso de campanha e expressou confiança na aprovação pelo Congresso Nacional. “O que nós queremos é fazer justiça social. Tenho certeza de que o Congresso aprovará, porque todo mundo está preocupado com a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro”, afirmou.
O presidente também ressaltou que o Ministério da Fazenda e a Receita Federal estudam mecanismos para compensar a renúncia fiscal, com foco na taxação de contribuintes com rendimentos acima de R$ 50 mil mensais. Segundo ele, o Brasil ainda precisa corrigir distorções, como a isenção de impostos sobre dividendos, prática que contrasta com a realidade de países como Suécia, Alemanha e Inglaterra.
Queda no preço dos alimentos
Durante a entrevista, Lula enfatizou a importância de garantir que os alimentos cheguem à mesa dos trabalhadores a preços acessíveis. Ele relembrou que, ao longo de sua trajetória política, sempre defendeu que a inflação afeta diretamente os mais pobres, especialmente no custo da alimentação.
O presidente reiterou que o aumento do salário mínimo e da massa salarial são compromissos de sua gestão, mas defendeu que o efeito positivo dessas ações será ampliado caso haja uma redução no preço dos alimentos. “Basta comparar a inflação desses dois anos do meu governo, de 7,6%, com os dois primeiros anos do Bolsonaro, que foi 27,4%”, argumentou.
Para conter a alta dos preços, Lula disse que seu governo tem mantido diálogo com empresários e mobilizado os ministérios da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário em busca de soluções. Ele criticou a política do Banco Central, que, segundo ele, tem dificultado o ajuste econômico. “Herdamos uma arapuca que não pode ser desmontada de uma hora para outra”, afirmou, comparando a economia brasileira a um grande navio que precisa de tempo para mudar de direção sem riscos.
Produtos brasileiros
Lula também destacou a abertura de 303 novos mercados para produtos brasileiros, majoritariamente do setor de alimentos, como um fator que pode contribuir para a redução dos preços. Ele reforçou que não pretende adotar medidas intervencionistas, mas que seguirá negociando com empresários para que a cesta básica seja acessível à população. “O que estamos fazendo é chamar os empresários para conversar e ver o que podemos fazer para garantir que a cesta básica caiba no orçamento do povo brasileiro”, concluiu.
(Com Agência Brasil).
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