Economia
Magalu (MGLU3) entra firme no disputado mercado mundial dos games
Ideia inicial da multivarejista nacional é atuar como publisher de games em produção ou já concluídos
Diversificada e cada mais ‘agressiva’ no mundos dos negócios corporativos, o Magazine Luiza, o Magalu (MGLU3) acaba de anunciar a intenção de investir firme no mercado de games, como forma de “expandir serviços e produtos em seu app”, conforme informou a empresa ao Estadão.
Grupo seleto – Com a decisão, a Magalu passa a integrar o grupo seleto dos gigantes de tecnologia, como as chinesas Alibaba e Tencent, ou a americana Amazon, cuja estratégia atual é de investir na produção de jogos eletrônicos, tendo em vista acelerar o crescimento nas plataformas digitais.
Publisher de games – No caso brasileiro, a ideia é a Magalu atuar como “publisher” de games ainda em produção ou já finalizados por estúdios brasileiros. Antes, porém, será publicada, por meio de edital, a seleção de três projetos (cada um com aporte de R$ 100 mil).
Jogos hipercasuais – A aposta da empresa é para os jogos chamados ‘hipercasuais’, ou aqueles que podem ser acessados nas lojas de aplicativos dos smartphones, como iPhone e Android, ou que também tenham como característica a ‘simplicidade na narrativa’, a exemplo do clássico do gênero Candy Crush.
Games de curta duração – A praticidade do produto é destacada pelo diretor do Luiza Labs (braço de inovação do Magalu), Thiago Catoto, ao defini-lo como “games de curta duração para jogar no ônibus, por exemplo, e que têm um tempo de desenvolvimento menor”.
Fomentar a indústria – Quanto às perspectivas desse mercado para a grande varejista nacional, Catoto explica que “nosso objetivo é fomentar a indústria nacional e temos o interesse de trazer mais empresas para esse segmento. Estamos começando a nossa jornada em games por pequenos desenvolvedores”.
Depois das compras – O anúncio de ingresso no concorrido mundo dos games ocorre depois que a Magalu concluiu a aquisição de marcas, como os sites Canaltech e Jovem Nerd, sem contar a plataforma de e-commerce Kabum – todos conectados à tecnologia e ao mundo dos games.
Ecossistema à disposição – Sem perder tempo, a Magalu pretende colocar à disposição dos estúdios todo o seu ecossistema de empresas e plataformas do grupo, o que inclui o Magalu Ads, de marketing digital. Dessa forma, os jogos serão exibidos no app principal da empresa, como uma “vitrine” digital dos games. “Queremos promover esses produtos por meio do ecossistema”, conta Catoto.
Na trilha dos grandes – A aquisição de estúdios pela empresa brasileira, todavia, segue as ‘pegadas’ de seus megavarejistas internacionais já vêm fazendo nos últimos anos. Enquanto a Amazon já dispõe de estúdio próprio para o desenvolvimento dos games, a Tencent possui o que é considerado o maior estúdio de videogames do mundo, empreendimento que contou com investimentos de empresas como Epic Games, Riot e Blizzard.

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