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Mais uma extinção em massa: uma crise global causada pelas ações humanas
Embora tenham sido estabelecidas metas globais para a preservação da biodiversidade, há sinais preocupantes indicando que as espécies já estão ameaçadas.
A humanidade está enfrentando a possibilidade de uma nova extinção em massa, resultado das ações insustentáveis na exploração dos recursos naturais.
Os impactos ambientais afetam os ecossistemas, fauna e flora, além de expor as populações a desastres decorrentes do desequilíbrio ambiental. Esta situação é preocupante, uma vez que já ocorreram cinco grandes extinções de espécies ao longo da história da Terra.
Embora tenham sido estabelecidas metas globais para a preservação da biodiversidade, há sinais preocupantes indicando que as espécies já estão ameaçadas.
Um estudo realizado por especialistas do Reino Unido revelou que os efeitos ambientais podem demorar até 45 anos para se manifestarem nas populações de animais.
Isso significa que os danos causados atualmente só se tornarão evidentes por volta de 2060, o que pode ser tarde demais para evitar a extinção das espécies.
A população animal se refere ao número de indivíduos de uma determinada espécie que habitam uma área geográfica específica. É uma medida importante para avaliar a saúde e a sustentabilidade dos ecossistemas, bem como para monitorar o impacto das atividades humanas sobre a vida animal.
A variação na população animal pode ser influenciada por vários fatores, incluindo mudanças climáticas, perda de habitat, poluição, caça e pesca excessivas, introdução de espécies invasoras e doenças.
Embora a meta de conservação da biodiversidade tenha sido estabelecida para 2050, os cientistas alertam que é necessário agir agora para proteger a fauna e flora do mundo.
A pesquisa indica que os animais de maior porte serão os mais afetados pelas mudanças climáticas, enquanto aves e pequenos mamíferos começarão a sofrer nos próximos dez anos.
É fundamental destacar a necessidade de um planejamento de longo prazo para a preservação da vida animal e dos habitats naturais, e que ações e estudos para mitigar esses impactos devem ser iniciados o mais cedo possível.
“Mesmo se 30% do planeta estiver protegido até 2030, intervenções adicionais que mitiguem a exploração [de recursos naturais] serão necessárias para proteger adequadamente a biodiversidade e a contribuição da natureza para as pessoas”, é o que apontam os cientistas.
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