Política
Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso, Palácio do Planalto e STF
Centenas de bolsonaristas romperam a cerca da Polícia Militar e invadiram o prédio do Congresso Nacional, Senado e STF.
Milhares de apoiadores do ex-presidente de direita Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sedes do poder em Brasília, causando grandes estragos neste domingo (08).
“Este acontecimento é inédito na história do Brasil”, disse Lula em coletiva de imprensa, na qual anunciou a intervenção federal no Distrito Federal.
Autoridades internacionais se pronunciam sobre manifestações
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou “inaceitável” o ataque às “instituições democráticas” no Brasil, depois de manifestantes, seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, terem entrado à força na sede do Congresso, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
“Usar a violência para atacar as instituições democráticas é sempre inaceitável. Nos juntamos a Lula para pedir a cessação imediata dessas ações”, escreveu Blinken no Twitter.
O encarregado de negócios de Washington no Brasil, Douglas Koneff, também condenou “fortemente” o ataque.
“A violência não tem lugar em nenhuma democracia; condenamos veementemente os ataques às instituições dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em Brasília, que também são um ataque à democracia”, disse Koneff no Twitter.
“Não há justificativa para esses atos!”, enfatizou o diplomata.
A conta da Embaixada já havia alertado sobre um “protesto antidemocrático” que se tornou violento em Brasília e exortou os cidadãos americanos a evitar a área.
Já o presidente da Argentina disse que manifestações antidemocráticas devem ser combatidas. “Não pode haver revolta contra a democracia: eles querem colocar a democracia em risco, devem ser punidos”, disse Alberto Fernández em entrevista à mídia brasileira.
MPF vai abrir inquérito para investigar os responsáveis
O Ministério Público Federal (MPF) anunciou a abertura de uma investigação criminal pelos “atos violentos” nas manifestações que levaram à ocupação da sede do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do palácio presidencial em Brasília por apoiadores do ex-presidente presidente Jair Bolsonaro que exigem um golpe.
“O procurador-geral da República, Augusto Aras, monitora e acompanha com preocupação os atos de vandalismo contra prédios públicos ocorridos em Brasília neste domingo”, informou o MPF em nota.
Aras “mantém contato permanente com as autoridades e tem adotado as iniciativas que são da responsabilidade desta instituição para prevenir a sequência de actos de violência”, acrescenta a carta.
Ao final do documento, consta o pedido ao Ministério Público da República no Distrito Federal para a “imediata abertura do processo de investigação criminal”.

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