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McDonald's começa a aposentar as máquinas de refrigerante self-service nos Estados Unidos
Empresa deseja eliminar todos os equipamentos de suas redes até o ano de 2032.
O McDonald’s é uma das redes de fast-food mais famosas do mundo e o icônico restaurante está em atividade desde a década de 1950. Com o passar do tempo e graças a estratégias inovadoras, o empreendimento fundado pelos irmãos Richard e Maurice McDonald se espalhou pelo mundo e conquistou paladares nos quatro cantos do globo.
Entretanto, uma notícia recente viralizou na internet e revelou que a empresa está aposentando um dos seus maiores diferenciais. Ao que tudo indica, a companhia deve se livrar de todas as suas máquinas de refrigerantes self-service, e o prazo para que isso ocorra é até 2032, ao menos nas unidades presentes em território norte-americano.
Tal fenômeno marca o fim de uma era, já que há várias décadas a lanchonete deixou que seus clientes enchessem seus copos de bebidas nos refeitórios. Porém, o comportamento do público mudou graças à pandemia da covid-19 e houve um aumento na procura por serviços drive-thru e delivery.
Dessa forma, menos gente está optando por lanchar presencialmente nas unidades e isso faz com que a necessidade das máquinas acabe se reduzindo drasticamente. Consequentemente, para não perder capital com algo que não está retornando lucro, a diretoria optou por descartar este recurso clássico.
O futuro é uma caixinha de surpresas
O McDonald’s planeja implementar uma série de novas mudanças para se adaptar melhor ao futuro. Essas mudanças incluem projetos de lugares com salas de jantar em menor escala ou até mesmo com a ausência destes espaços, como uma reflexão da nova realidade.
Além disso, o empreendimento deverá investir em novos drive-thrus de alta tecnologia e até mesmo nas vendas digitais, onde os pedidos realizam-se via aplicativos e parceiros como o Uber, por exemplo. Estima-se que atualmente esse tipo de venda represente 40% do faturamento total da franquia no país, conforme aponta o último relatório.
“Há vários lugares nos EUA onde estamos significativamente subdesenvolvidos em relação ao local onde a população existe hoje”, disse o CEO Chris Kempczinski a analistas em junho. “Isso nos abre um monte de oportunidades de desenvolvimento para buscarmos”.
Seguindo o exemplo do referido negócio, várias outras redes também já começaram a reinventar padrões antigos, incluindo o Taco Bell, o Chipotle e até mesmo a popular Starbucks. O objetivo disso é se adequar a uma nova realidade e evitar perder terreno para uma concorrência cada vez mais hostil e tecnológica.
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