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Economia

Mercado de geladeiras enfrenta mudanças: preços podem subir com novas regras

Enquanto a promessa é de equipamentos que consomem menos energia, especialistas alertam para um possível aumento nos preços.

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O ano de 2024 marca o início de uma nova era para os refrigeradores domésticos no Brasil, com a implementação de regras governamentais que visam tornar esses aparelhos mais eficientes energeticamente. Enquanto a promessa é de equipamentos que consomem menos energia, especialistas alertam para um possível aumento nos preços.

Novas regras de eficiência energética

O Governo Federal aprovou um Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores, estabelecendo índices de eficiência energética obrigatórios para as geladeiras.

A mudança ocorrerá em fases, com a primeira etapa já em vigor desde o final de 2023, exigindo que os refrigeradores tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão. Esse índice tornar-se-á ainda mais restrito em 2025, visando tornar os aparelhos 17% mais eficientes até 2028, em comparação aos modelos atuais.

Essas medidas fazem parte de uma estratégia mais ampla do governo para promover a descarbonização e a eficiência energética. O Ministério de Minas e Energia estima uma redução significativa na emissão de gases de efeito estufa.

No entanto, existem preocupações quanto ao impacto econômico dessa transição. A Eletros, entidade representativa das fabricantes de produtos eletroeletrônicos, prevê um “aumento abrupto” nos preços, o que afetaria principalmente a população de menor renda.

Preços, consumidores e o mercado

Enquanto uma geladeira básica frost-free pode ser encontrada hoje por cerca de R$ 1.800, a associação alerta para um possível aumento substancial no custo dos refrigeradores. Por outro lado, organizações como a Clasp sugerem que qualquer acréscimo no preço seria compensado pela economia gerada com o menor consumo de energia.

É importante notar que a nova regulamentação não exige que os consumidores substituam imediatamente seus refrigeradores. As obrigações recaem sobre fabricantes, importadores e comercializadores para que, gradativamente, apenas equipamentos mais eficientes estejam disponíveis no mercado.

Portanto, com essas mudanças, espera-se um avanço significativo na eficiência energética dos eletrodomésticos, contribuindo para um consumo mais consciente e sustentável. No entanto, é essencial acompanhar como essa transição afetará o mercado e o bolso dos consumidores.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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