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Economia

Mercado inicia mês com bom humor

A China informou que o índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial em novembro atingiu 54,9, o maior nível em uma década, ante 53,6 em outubro.

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O último mês do ano começa com perspectivas positivas, com os investidores atentos ao avanço do coronavírus no mundo, mas animados com as vacinas para a doença e com dados do setor industrial chinês, indicando recuperação da economia do país. Por aqui, a expectativa é para que o Congresso aprove medidas antes do final do ano. Às 9h05, o Ibovespa futuro registrava alta de 1,51%, aos 110.755 pontos.

Novembro foi considerado um mês excepcional para os ativos de risco aqui e lá fora, influenciado pela vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial dos Estados Unidos e pelas notícias de vacinas eficazes contra a covid-19. Além disso, o anúncio da nova equipe econômica que, junto com Biden, decidirão os novos rumos do país norte-americano, também anima os investidores. A ex-presidente do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA), Janet Yellen foi indicada para secretária do Tesouro e o mercado recebeu muito bem a notícia.

Ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou que o avanço das vacinas é positivo, mas a situação ainda é muito preocupante no curto prazo. Powell destacou ainda a importância da continuidade de programas de empréstimos que vêm sendo mantidos pela instituição.

A China informou que o índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial em novembro atingiu 54,9, o maior nível em uma década, ante 53,6 em outubro.

Por aqui, ontem, o governo do estado de São Paulo informou que várias cidades retrocederiam para a fase amarela devido à piora do quadro sanitário. Terminadas as eleições municipais, os investidores esperam alguma sinalização sobre os próximos passos do governo e do Congresso.

Para o economista chefe da Órama Investimentos Alexandre Espirito Santo, o governo precisa aprovar algumas medidas ainda este ano, mas ele não está muito otimista de que isso aconteça. “Sendo franco, acho pouco provável que algo prospere até o dia 18, quando o Congresso entra em recesso. Se o governo conseguir, pelo menos, fazer o Orçamento, pode ser uma boa sinalização”, pondera.

Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, cobrou uma posição mais clara do governo federal sobre as pautas econômicas a serem discutidas até o final do ano, ressaltando a urgência da reforma tributária. Durante participação no UOL Entrevista, Maia afirmou que o Executivo errou ao não tratar esses temas durante o período eleitoral. “O governo deveria ter começado o dia com uma coletiva para falar qual é a pauta de interesse para os próximos dois meses. É inevitável que o Congresso trabalhe em janeiro”, disse.

Em Nova York, o futuro do Dow Jones registrava valorização de 1,08%, aos 29.949 pontos.

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