Agronegócio
Mesmo reduzindo fertilizantes, China tem batido recordes no agronegócio
País asiático alcança altos níveis de produção agrícola com técnicas modernas, sustentáveis e que visam segurança alimentar.
A China vem se destacando no cenário agrícola global ao combinar inovação e sustentabilidade. Desde 2015, o país reduziu o uso de fertilizantes sem comprometer a produtividade. Isso resultou em uma colheita recorde em 2024.
A produção de grãos atingiu 706,5 bilhões de toneladas neste ano, um aumento de 1,6% em comparação com 2023.
Essa conquista deve-se à adoção de tecnologias avançadas e práticas agrícolas mais inteligentes, integrando a tradição com a inovação.
Métodos inovadores na agricultura chinesa
A redução de fertilizantes, substituídos por técnicas de aplicação direcionada, tem sido vital para o sucesso chinês.
A agricultura do país tornou-se mais eficiente. As plantações recebem apenas os nutrientes necessários, preservando a qualidade do solo.
Investimentos em pesquisa e desenvolvimento
Com o 14º Plano Quinquenal, iniciado em 2021, o governo chinês aumentou sua aposta em pesquisa agrícola, elevando o orçamento para 15,9 bilhões de yuans em 2023.
Esses recursos impulsionam inovações em sementes e cultivo, garantindo práticas sustentáveis.
Crescimento impulsionado pela tecnologia
Entre 2021 e 2024, a produção de soja e milho cresceu 2,54% e 4,87%, respectivamente. O arroz também registrou um incremento de 0,63%. Esses resultados refletem avanços tecnológicos significativos nas práticas de plantio.
Além disso, a mecanização tem se destacado. Em 2023, 73% das colheitas foram mecanizadas, contribuindo para maior eficiência e redução do desperdício. Projeções indicam que até 2035, o desperdício poderá ser reduzido em 53,9 milhões de toneladas.
Desafios do cenário agrícola chinês
A China expandiu suas terras aráveis por três anos consecutivos, totalizando 124,3 milhões de hectares em 2023. No entanto, ainda enfrenta desafios, como o aumento de 12% nas importações de alimentos em 2023, após uma redução de 11% no ano anterior.
Riscos de rupturas comerciais, especialmente com os Estados Unidos, reforçam a necessidade de aumentar a produção doméstica. O foco em práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis tornou-se essencial para garantir a segurança alimentar da nação.
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