Tecnologia
Micro e pequenas empresas no Brasil: ataques cibernéticos crescem 41%
De acordo com os dados, os ataques a micro e pequenas empresas cresceram significativamente. Confira aqui!
Sem sombra de dúvidas, a tecnologia proporcionou para a sociedade um grande conforto e praticidade no que refere-se a tarefas que, outrora, demoravam um tempo significativo e que, agora, são feitas com apenas alguns cliques. No entanto, nem tudo serve somente para o bem, e a internet não seria diferente do resto da dinâmica lógica que rege as relações sociais.
Veja também: Banco Central do Brasil sofreu ataque cibernético?
Nesse sentido, um novo relatório da Kaspersky, demonstrou que as pequenas e micro empresas (PMESs) brasileiras vêm enfrentando o crescimento significativo de três golpes: o roubo de senhas corporativas, ataques via rede e a invasão da rede que explora o trabalho remoto.
De fato, essa análise foi executada no período de janeiro a abril de 2022 e demonstra um crescimento alto, de 41% em comparação ao ano anterior, 2021. Nessa perspectiva, os pesquisadores da empresa fizeram a verificação de que os bloqueios do Trojan-PSW (Password Stealing Ware) cresceram 143% no último ano no território nacional. No que refere-se aos dados da América Latina, o Brasil acabou ficando em segundo lugar, estando atrás somente do México.
Por conseguinte, vale ressaltar que esse programa possui o objetivo de roubar as senhas de funcionários com a finalidade de garantir o acesso à rede da empresa ou a Internet Banking da Organização. Não obstante, outro modelo de ataque que ganhou importância contra as micro e pequenas empresas são os ataques de rede.
Nesse tipo de ataque, os cibercriminosos infectam alguns sites com muitos acessos, como portais de notícias e lojas de grandes redes com programas que afetam sistemas que todo mundo costuma utilizar, como Java, Windows, Pacote Office e etc.
Então, com o acesso a rede garantido, os criminosos podem fazer o que bem entenderem até que sejam detectados e a empresa consiga revidar ao ataque, ou não. No Brasil, registraram-se cerca de 2.6 milhões de bloqueios deste tipo de golpe, número 72% maior do que o segundo país da região (Peru).
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