Microsoft faz revelação aterrorizante sobre o comportamento de uma de suas inteligências artificiais e choca comunidade científica

As inteligências artificiais (IAs) já são uma realidade em nosso mundo, e apesar da tecnologia atual ainda possuir algumas limitações, a tendência é que cada vez mais rápido surjam novas versões.

Muitos especulam que podemos estar criando aquilo que irá nos destruir, uma clara alusão a filmes de ficção cientifica, no qual as máquinas tomam o controle da humanidade.

Podemos inclusive citar obras premiadas como a trilogia de “Matrix” e os filmes do “Exterminador do Futuro” como bons exemplos do temor que nossa espécie tem para com o assunto.

Porém, o assunto que vamos tratar a seguir não é coisa de filme, e aconteceu na vida real. Segundo foi divulgado, alguns cientistas da Microsoft iniciaram testes com um novo sistema de IA ano passado, para medir os seus limites funcionais.

Como se deram os testes e quais foram os resultados?

Os pesquisadores pediram para que o “robô” resolvesse um enigma que exigia uma compreensão mais intuitiva do mundo físico, algo que uma máquina dificilmente poderia ter, pelo menos para os limites tecnológicos de agora.

“Aqui temos um livro, nove ovos, um laptop, uma garrafa e um prego. Por favor, diga-me como empilhá-los uns sobre os outros de maneira estável”, esse foi o desafio proposto.

E qual não foi a surpresa dos cientistas, quando receberam a seguinte resposta:

“Coloque os ovos no livro. Disponha os ovos em três fileiras com espaço entre elas. Certifique-se de não quebrá-los. Coloque o laptop em cima dos ovos, com a tela voltada para baixo e o teclado voltado para cima. O laptop caberá perfeitamente dentro dos limites do livro e dos ovos, e sua superfície plana e rígida fornecerá uma plataforma estável para a próxima camada“, disse a máquina.

O fato foi tão inesperado que, por um momento, os membros da equipe acreditaram estar diante de algo totalmente novo, pois não era esperado que a resposta dada fosse a correta.

Os resultados do estudo foram publicados no mês de março, sintetizados em um artigo possuindo 155 páginas. Neste espaço, os pesquisadores argumentam que aquele era um passo importante na direção de um novo tipo de tecnologia.

Tal fato seria a indicação real de que uma máquina pode executar as mesmas funções e ter o mesmo nível de raciocínio apresentado por um cérebro humano, portanto, nós não seríamos tão especiais assim.

Nem precisamos dizer que a Microsoft foi a primeira a divulgar o documento, o que acabou provocando debates acalorados a comunidade científica. Afinal, uma afirmação tão ousada com certeza não passaria em branco.

” Comecei sendo muito cético, e isso evoluiu para um sentimento de frustração, aborrecimento, talvez até medo“, admitiu Peter Lee, o atual líder da pesquisa.

Vale lembrar que, no ano passado, o Google desligou um pesquisador somente porque ele revelou que uma plataforma de IA havia se tornado consciente, algo até mais ousado do que o anúncio feito pela Microsoft.

Tal afirmação soa absurda, já que um sistema senciente não ia ser apenas inteligente, ele precisaria conseguir sentir ou perceber o mundo ao seu redor de maneira sensível.

Enfim, as discussões e teorias continuam, mas alguns acadêmicos da área acreditam firmemente que nós avançamos a tal ponto, que não podemos mais regredir ou prever o que virá pela frente.