Commodities
Minério de ferro ‘tomba’ 3,1% na Bolsa de Dalian (China)
Queda livre da commodity decorre de retração de demanda pela China, combinada com excesso de oferta
A combinação negativa de retração de demanda pela China e aumento da oferta no mercado derrubou, nesta segunda-feira (24) a cotação do minério de ferro ao piso mínimo dos últimos quatro meses, ao despencar 3,1% para 721,50 iuanes (US$ 104,69) a tonelada na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Dalian, após ter recuado até 715,50 iuanes, na mesma sessão – patamar mais baixo desde 21 de dezembro último.
Pelo mesmo motivo, na Bolsa de Cingapura, contratos da commodity com vencimento em maior próximo caíram até 4,9%, a US$ 102,80 a tonelada, menor valor desde o final de novembro do ano passado.
No paralelo, dois itens de referência para o aço na Bolsa de Futuros de Xangai (China) também recuaram de valor, como o vergalhão, que baixou 3,6% (menor nível desde novembro último) e o da bobina a quente, que encolheu 3,7%.
Entre os fatores determinantes para a redução da commodity, destaque para a fragilidade da demanda do gigante asiático – maior fabricante mundial de aço – com impacto na desaceleração da produção do insumo siderúrgico, ao mesmo tempo em que as principais mineradoras chinesas sinalizavam ampla oferta do item. Como exemplo, mais de 40% dos fornos de aço em Tangshan (maior cidade produtora de aço da China, situada na província de Hebei), entraram em manutenção, o que contribuiu para reduzir a demanda de minério de ferro
O grupo Fortescue Metals manteve a projeção de embarques para o acumulado do ano, a despeito da chegada de um ciclone tropical na região, maior centro exportador de minério de ferro da Austrália.
Já a companhia Rio Tinto ratificou sua previsão anual de embarques do insumo siderúrgico, após divulgar um salto de 15,4% das exportações da commodity no primeiro trimestre do ano (1T23) na Austrália Ocidental.
Em nota a brasileira Vale do Rio Doce (VALE3) previu incremento de 5,8% da produção de minério de ferro no primeiro trimestre (1T23), ao passo que o grupo BHP manteve sua projeção anual, correspondente à produção na Austrália Ocidental.
Em nota, a ANZ assinalou que, “apesar da temporada de construção em andamento (na China), os preços do aço continuaram caindo em meio à demanda fraca e estoques crescentes”, disseram estrategistas de commodities da empresa de consultoria.

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