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Minerva reporta prejuízo líquido de R$ 186,2 mi no 1TRI24
Companhia atua no processamento de alimentos.
No primeiro trimestre deste ano, a Minerva (BEEF3) divulgou um prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões, representando uma reversão significativa em relação ao lucro líquido de R$ 113,9 milhões registrado no mesmo período de 2023.
A empresa atribuiu essa perda ao impacto não monetário da variação cambial durante o período. Excluindo esse efeito, o lucro líquido do primeiro trimestre foi de aproximadamente R$ 79,8 milhões.
Já a receita líquida da Minerva atingiu R$ 7,2 bilhões, refletindo um aumento de 12,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O volume de vendas também cresceu, alcançando 346 mil toneladas, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da Minerva no primeiro trimestre de 2024 totalizou R$ 628,9 milhões, um aumento de 18,2% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foi de R$ 531,9 milhões. A margem EBITDA do período foi de 8,8%.
A alavancagem líquida, medida pela relação entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado nos últimos 12 meses, foi de 2,8 vezes no final de março.
Com cerca de 60% da receita bruta consolidada proveniente do mercado externo, a administração da Minerva reiterou seu compromisso com uma de suas principais estratégias, que é o foco nas exportações.
Minerva (BEEF3)
Esta semana o BTG comunicou a redução de sua recomendação para as ações da Minerva de ‘compra’ para ‘neutra’, citando as incertezas em torno da aquisição dos ativos de carne bovina da Marfrig.
De acordo com o banco, a Minerva está sendo negociada atualmente com um valor de empresa correspondente a 3,7 vezes seu EBITDA para 2024, antes da conclusão do negócio, e a 5 vezes o EBITDA de 2025, após a transação – esta última métrica alinhada com a média histórica.
Os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin observam que a narrativa de valor das ações da Minerva está diretamente relacionada à sua capacidade de reduzir a alavancagem financeira e iniciar o processo de transferência de valor da dívida para o patrimônio líquido.
“Em última análise, só começaremos a obter alguma visibilidade nesse sentido daqui a alguns trimestres, depois que os ativos forem integrados, potencialmente apenas no próximo ano”, destacam os analistas.

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