Ações, Units e ETF's
Morgan Stanley fatura R$ 150 bi em transações no país em 2021
Maior parte do montante obtido pela instituição diz respeito a ofertas iniciais de ações (IPOs)
Em que pese a grande volatilidade e risco fiscal crescente, o ano de 2021 teve saldo positivo para instituições sólidas, como é o caso do Morgan Stanley no Brasil, que faturou este ano o correspondente a R$ 150 bilhões, a maior parte em ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), aqui e no exterior, sem contar as ofertas subsequentes de ações (follow on).
Filme inteiro – “O ano foi muito bom para o mercado de capitais, apesar da volatilidade. Contudo, não se pode olhar só a foto, tem de olhar o filme inteiro. E o final do filme é que a inflação surpreendeu negativamente e também foi necessário fazer um aperto monetário muito mais forte do que se esperava no começo do ano. Houve um enfraquecimento do teto de gastos, que foi feito de forma envergonhada”, afirma, o executivo responsável pela instituição financeira no país, Alessandro Zema, em entrevista ao Valor.
BC independente – Segundo Zema, apesar da turbulência, o ano teve avanços importantes, como a aprovação da independência do Banco Central (BC) e o avanço da vacinação.
50 IPOs – Pelo levantamento do Morgan Stanley, a instituição conta, em 2021, com 50 operações de IPOs, correspondentes a R$ 69,2 bilhões; 25 “follow-ons”, que somam R$ 64 bilhões, totalizando R$ 133,2 bilhões. Se incluídos os cinco IPOs de empresas brasileiras nos Estados Unidos, o total sobe para R$ 141,1 bilhões, de acordo com levantamento do banco. A estimativa é encerrar o ano em mais de R$ 150 bilhões no total de transações.
Janela fechada – Sobre o ânimo do mercado, no curto e médio prazos, Zema observa que “aqui [no mercado interno], a janela está fechada neste final de ano, com essas notícias negativas, fazendo com que as empresas posterguem seus planos de investimento, embora continuemos a ver ‘follow-on’ acontecendo aqui e IPOs lá fora”, conta.
Oito IPOs em 2020 – A título de comparação, em 2020, a abertura de capital e oferta subsequente de ações totalizaram 60 operações, em volume, o correspondente a R$ 142,1 bilhões, em valor. Naquele período, foram realizadas oito IPOs de empresas brasileiras no exterior, que levantaram quase R$ 30 bilhões em recursos.
De volta à carga – No entanto, na avaliação de Zema, pelo menos parte das empresas que adiaram sua abertura de capital este ano, deverá fazê-la, ainda no primeiro semestre de 2022, quando as transações deverão chegar a R$ 100 bilhões. “Vemos um terceiro trimestre parado. Passadas as eleições, contudo, o mercado volta, independentemente de quem ganhar. Acredito que as ações serão melhores que os discursos”, comenta o executivo.
Quadro fiscal – Sua expectativa é de que o primeiro trimestre do próximo ano servirá de ‘termômetro’ para o resto do ano, sobretudo no que toca à evolução ou deterioração do quadro fiscal. “Dependendo de como esse tema comece a ser endereçado, haverá reflexo no maior ou menor volume de transações”, acentua.
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