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Automobilística

Motos elétricas: 5 modelos que você pode pilotar sem habilitação

Motos elétricas que dispensam a CNH ganham popularidade no Brasil, oferecendo mobilidade prática e econômica. Modelos como Caloi Mobylette e Bee S1 se destacam.

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Pilotar uma moto sem ter que apresentar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) já não é apenas um desejo distante. As motos elétricas que não precisam de habilitação vêm ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros, especialmente entre aqueles que buscam mobilidade acessível, economia e praticidade para o dia a dia.

Além de evitarem a burocracia da CNH, esses modelos são vistos como aliados de quem quer fugir do trânsito intenso e dos altos custos com combustível. No entanto, vale reforçar: nem toda moto elétrica está isenta da exigência legal. Existem critérios específicos que definem quais modelos se enquadram nessa categoria.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para que não seja exigida habilitação, o veículo precisa ser classificado como bicicleta elétrica ou equipamento de mobilidade. Isso significa que deve possuir motor de até 350 watts, velocidade máxima de 25 km/h e ausência de acelerador manual.

Essa especificação abre caminho para uma mobilidade mais simples e sustentável.

Modelos mais populares de motos elétricas no mercado brasileiro

Com visual retrô e pegada elétrica, a Caloi Mobylette conquista quem busca estilo e praticidade na cidade (Foto: Reprodução)

Entre os modelos mais queridos pelo público está a Caloi Mobylette, que une nostalgia e funcionalidade. Com visual retrô e motor de 350 watts, ela alcança até 25 km/h e entrega autonomia de cerca de 30 km. Ideal para deslocamentos curtos, como ir ao mercado ou dar uma volta pelo bairro.

Do mesmo modo, outro destaque é a Bee S1, que se assemelha a uma scooter moderna. Com a mesma potência de 350 watts, ela atinge até 32 km/h (podendo ser limitada por lei) e tem autonomia de até 60 km. A classificação como bicicleta elétrica deve-se aos pedais, o que a torna uma escolha robusta e sem complicações.

A Watts W125 também chama atenção por sua praticidade. Com motor dentro dos limites legais e autonomia de 40 km, ela alia conforto e visual moderno. Para quem busca mais estilo, a Tailg Dyfly traz um toque sofisticado e charme inspirado nas clássicas Honda Dream.

Compactas, dobráveis e funcionais

Leve, dobrável e fácil de guardar, a Loop K1 é ideal para quem quer mobilidade sem complicações ou CNH. (Foto: Reprodução)

Para quem tem pouco espaço ou precisa de um modelo fácil de guardar, a Loop K1 surge como alternativa certeira. Dobrável e leve, ela alcança 25 km/h com motor de 350 watts e oferece autonomia de cerca de 40 km. Ideal para o ambiente urbano, combina eficiência e praticidade.

Ainda que não exijam CNH, esses veículos devem seguir regras de segurança e não estão liberados para circulação em rodovias. A dispensa de emplacamento e licenciamento também depende da correta classificação como bicicleta elétrica.

O que saber antes de comprar?

Antes de adquirir um desses modelos, é fundamental verificar se ele realmente se encaixa nas exigências legais. Algumas versões, visualmente parecidas com motos tradicionais, podem ultrapassar os limites de potência e velocidade, exigindo documentação e habilitação.

Também é importante pensar no uso pretendido. Para deslocamentos urbanos, esses modelos entregam o necessário com economia e menor impacto ambiental. No entanto, para quem busca performance ou autonomia elevada, outras categorias de veículos podem ser mais adequadas.

De forma geral, as motos elétricas que dispensam habilitação representam uma alternativa viável e descomplicada para quem deseja liberdade sobre duas rodas, com menos burocracia e mais mobilidade no dia a dia.

*Com informações de Motos 2025.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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