Agronegócio
MST invade 3 áreas de empresa listada na Bolsa de Valores
Essa não é a primeira vez que o MST realiza ações irregulares contra a monocultura do eucalipto.
Na última sexta-feira, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou uma ocupação em três áreas da empresa Suzano Papel e Celulose, listada da Bolsa de Valores e com sede no estado de São Paulo. A ação foi uma manifestação contra a monocultura do eucalipto.
A monocultura é uma prática agrícola que consiste no cultivo de uma única espécie de planta em uma determinada área. Essa atividade tem sido alvo de críticas por seus impactos ambientais e sociais, mas também apresenta benefícios importantes que devem ser considerados.
Uma das vantagens da monocultura é a maior eficiência na produção de alimentos e matérias-primas. Ao cultivar apenas uma espécie, é possível otimizar o uso de recursos como água, fertilizantes e mão de obra, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de produção. Isso pode levar a preços mais baixos para o consumidor final e a maior competitividade no mercado global.
Além disso, a monocultura permite o desenvolvimento de técnicas de cultivo mais avançadas e especializadas. Com o foco em uma única espécie, é possível investir em pesquisa e desenvolvimento de sementes, métodos de irrigação, controle de pragas e outras tecnologias que tornam a produção mais eficiente e sustentável. Isso pode levar a avanços importantes no combate à fome e à pobreza em regiões onde a agricultura é a principal fonte de subsistência.
Outro benefício da monocultura é a facilidade de manejo e controle das plantas cultivadas. Com apenas uma espécie, é mais fácil monitorar e tratar problemas como doenças e infestações de pragas, reduzindo a necessidade de agrotóxicos e outros produtos químicos. Isso contribui para a preservação do meio ambiente e para a saúde dos trabalhadores rurais e consumidores.
A ocupação irregular realizada pelo MST teve como objetivo exigir uma mudança no modelo agrícola da Suzano Papel e Celulose. O movimento defende uma agricultura baseada na diversidade de espécies e na agroecologia, que promova a produção de alimentos saudáveis e respeite o meio ambiente e os direitos dos trabalhadores rurais.
Essa não é a primeira vez que o MST realiza ações irregulares contra a monocultura do eucalipto. Em 2016, o movimento ocupou uma fábrica da empresa Fibria, também do setor de papel e celulose, em protesto contra a destruição de florestas nativas para a expansão da monocultura.
A ocupação da Suzano Papel e Celulose ocorreu no mesmo dia em que ocorreu uma audiência pública em São Paulo para discutir a expansão da monocultura do eucalipto no estado. A audiência foi convocada pelo Ministério Público Federal e contou com a presença de representantes da sociedade civil, acadêmicos e autoridades públicas.

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