Taxa nas transações? Confira as principais mudanças no Pix para 2023

O Pix é o serviço de pagamento instantâneo, uma ferramenta criada pelo Banco Central em novembro de 2020. Desde então, o método de pagamento vem se consolidando cada vez mais entre a população do Brasil.

Até setembro deste ano, o Pix chegou a movimentar mais de R$ 12,9 trilhões de reais. Para Angelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central:

“O Pix já está totalmente incorporado ao dia a dia do cidadão brasileiro, do pequeno empreendedor e até dos grandes negócios. Vários sites de comércio eletrônico, várias lojas de departamento já estão usando o Pix e também na feira, na pequena loja na esquina e as próprias pessoas físicas, que são os maiores usuários do Pix.”

Em 2023, o sistema passará por algumas mudanças. A grande dúvida é quanto a sua possível taxação. Entenda.

Mudanças no Pix em 2023

Não existe dúvidas de que o Pix revolucionou e conquistou todos os brasileiros. Desde o seu lançamento, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. Confira as mudanças que acontecerão em 2023.

Limites para usuários

A partir de 2 de janeiro do próximo ano, o Pix não terá mais limite de transação. Os limites de valor serão mantidos apenas por período: diurno (6h às 20h) ou noturno (20h às 6h). Assim, com a nova mudança será possível transferir todo o limite de um período em uma única transação.

A nova mudança não contempla a redução de limite. Após ser feita a solicitação de redução, o banco deverá conceder o pedido de imediato. Já nos casos de aumento de limite, a solicitação deverá ser autorizada no prazo entre 24 e 48 horas.

Pix Saque e Pix Troco

O Banco Central alterou também o limite de Pix Saque e Pix Troco. Confira os novos valores:

• Valor durante o dia: alteração de R$ 500,00 para R$ 3 mil;
• Valor durante a noite: alteração de R$ 100,00 para R$ 1 mil.

Principais motivos para as mudança

Facilitar o recebimento por correspondentes bancários e viabilizar o pagamento de salários, aposentadorias e pensões pelo governo foram as principais justificativas para essa alteração. Dessa forma, o Banco Central está buscando sempre favorecer as instituições e usuários.