Mudanças no PIX: entenda o que foi alterado na ferramenta de pagamentos

O Pix é um meio de transferência monetária instantânea criado pelo Banco Central. Ele começou a ser estudado ainda em 2018, mas entrou em vigor apenas em 2019 e rapidamente conquistou o gosto dos brasileiros devido à sua rapidez, praticidade e isenção de taxas.

Hoje, ele é o meio de pagamento mais utilizado do país, superando inclusive os cartões. No entanto, conforme informações do BC, houveram algumas mudanças nas regras para utilização do serviço.

As alterações entraram em vigência no dia 2 de janeiro, mas não é preciso se preocupar. O único objetivo da atualização nas normas é aumentar a segurança dos clientes e das instituições bancárias e facilitar as operações.

Principais mudanças no Pix

A primeira mudança é que não haverá mais um valor limite para cada transação. Em seu lugar, ficará apenas o limite diário/por período estabelecido pelo banco e, em alguns casos, personalizado pelo cliente.

Dessa forma, caso seja do seu desejo, o usuário poderá transferir seu limite total em uma única transação ou utilizá-lo separadamente, em várias transferências.

O Pix Saque e Pix Troco também terão mudanças nos limites. Atualmente, é possível retirar até R$ 500 no período diurno e até R$ 100 no período noturno com essas modalidades. Agora, os tetos passam a ser de R$ 3.000 e R$ 1.000, respectivamente.

Haverá ainda mais liberdade para o cliente escolher o seu horário noturno, aquele em que o valor da movimentação fica restringido. Hoje, o horário noturno é compreendido entre 20h e 6h, mas os bancos agora podem liberar a opção para quem tenha início às 22h

Sobre uma possível taxação do Pix, motivo de diversos boatos, o Banco Central negou a possibilidade. “Não há qualquer estudo sobre taxação do Pix. Também não há qualquer intenção de se mudarem as regras de gratuidade vigentes, conforme previstas na resolução BCB nº 19, de 2020”, afirmou em nota.

Como utilizar o Pix?

A ferramenta é utilizada para transferência de dinheiro ou pagamento de compras. A operação é feita por meio de chaves que identificam a conta bancária sem que seja necessário ter todos os dados do usuário.

Essa chave pode ser o número do CPF ou CNPJ, o telefone, o e-mail ou uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente. Com essa informação em mãos, é só abrir o aplicativo do seu banco, encontrar a “área Pix”, informar a chave e proceder com a transação.

É simples e rápido: as transferências são feitas em até 10 segundos. A ferramenta pode ser utilizada a qualquer horário do dia, todos os dias da semana, desde as regras citadas sejam seguidas.