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Multilaser tem ideia de produção de drones no Brasil aplicados ao setor agrícola
Em uma entrevista, o presidente da Multilaser falou um pouco sobre a ideia da produção de drones e a startup Watts, sua última aquisição.
A empresa Multilaser, responsável pela fabricação de inúmeros dispositivos eletrônicos, agora está dando os primeiros passos rumo ao mercado de mobilidade elétrica. Neste mês, a empresa anunciou a aquisição de uma startup de veículos elétricos, nomeada Watts, além de mencionar o interesse e a integração no mercado de drones.
Leia também: Ministério da Agricultura regulamenta uso de drones em atividades agropecuárias
De acordo com as divulgações, a empresa está construindo uma unidade, localizada em Manaus, unicamente para fabricar motos elétricas.
Em entrevista, Alexandre Ostrowiecki, diretor-presidente da empresa, falou sobre qual seria a importância de entrar neste mercado atualmente. Segundo ele, é algo muito proveitoso para o meio ambiente, além de contribuir na economia do combustível. A empresa já possui uma linha de bikes e scooters elétricos e irá dobrar sua produção devido à aquisição da startup.
Produção de drones no Brasil
Também foi comentado com Alexandre sobre a implantação de fábricas de drones no Brasil e qual seria a possibilidade disto acontecer. Segundo ele, há interesse nesta área, no entanto, o foco estabelecido para este ano é apenas distribui-los no país.
A empresa deu início à produção de drones recentemente, em uma parceria para importação. Esse mercado tem estado mais voltado para fins recreativos, mas Alexandre falou como a tecnologia dos drones tem sido usada também em aplicações profissionais, como, por exemplo, no setor agrícola, execução de vídeos e futuramente, até para entregas.
“Estamos com planos de eventualmente produzir os drones no Brasil. Porém, para o ano de 2022, a ideia é iniciarmos e conhecermos melhor esse mercado via distribuição”, disse.
Quando questionado sobre sua ideia em relação ao camelódromo digital, Alexandre diz que acha ótimo que haja várias empresas vendendo produtos e todas deveriam ser bem-vindas ao país, desde que paguem impostos iguais ao brasileiros. Ele diz que apoia a causa, que considera justa e importante para o mercado formal e para a defesa dos empregos. Segundo dados, hoje existem 10 milhões de empregos em risco no varejo devido a certos sites que enviam produtos falsificados ou subfaturados.
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