Não é o Brasil: ONU revela qual país é o mais feliz do mundo

A busca pela felicidade é algo universal que permeia a história da humanidade. Filósofos, pesquisadores e governantes de diferentes épocas sempre se debruçaram sobre a questão: o que é a felicidade e como alcançá-la?

A cada ano, a ONU publica o Relatório Mundial sobre a Felicidade, o documento classifica mais de 140 países de acordo com o nível de bem-estar de sua população.

Vejamos quais são os 10 países mais felizes do mundo, e se o Brasil está entre eles.

Países mais felizes do mundo

Em 2024, as dez nações mais felizes do mundo, de acordo com os dados coletados entre 2021 e 2023, são:

1. Finlândia;

2. Dinamarca;

3. Islândia;

4. Suécia;

5. Israel;

6. Países Baixos;

7. Noruega;

8. Luxemburgo;

9. Suíça;

10. Austrália.

Esses países se destacam por promoverem a qualidade de vida de seus cidadãos e investirem em políticas públicas voltadas para o bem-estar.

Nesse ranking, o Brasil ocupa a 44ª posição, tendo subido cinco colocações em relação ao ano anterior. Apesar de não figurar entre os dez primeiros colocados, o país apresenta avanços significativos em relação ao bem-estar da população.

Brasil fica entre os 50 países mais felizes do mundo – Imagem: reprodução

Na América Latina, o destaque é a Costa Rica, que ocupa a 12ª posição na lista global, mas primeira entre as nações latino-americanas.

O México (25º), Uruguai (26º) e o Chile (38º) também aparecem entre os primeiros colocados da América Latina.

Por outro lado, o Afeganistão permanece como o país ‘mais infeliz’ do mundo, enquanto a Letônia e o Congo registram os maiores aumentos nas avaliações de vida entre os países analisados.

Qual é a geração mais feliz, segundo o relatório?

O documento ainda aponta que a felicidade varia de acordo com faixa etária, sendo a Lituânia o país mais feliz para crianças e jovens, e a Dinamarca, para pessoas acima de 60 anos.

O relatório ressalta que a autoestima dos millennials, os nascidos entre 1982 e 1995, tem diminuído ao passar dos anos.

Os boomers, pessoas nascidas entre 1946 e 1964, já demonstram um aumento na satisfação com a vida à medida que envelhecem.

Para os jovens de 15 a 24 anos, o bem-estar tem apresentado declínio em diversas regiões do mundo desde 2019, o que mostra a necessidade de políticas voltadas à promoção da felicidade e qualidade de vida dessa faixa etária.

Nesse mundo, onde nos encontramos com desigualdades sociais, econômicas e políticas, a busca pela felicidade se torna um desafio constante.

O Relatório Mundial sobre a Felicidade nos mostra que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para garantir o bem-estar de todos os cidadãos.